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85% das pessoas que instalam apps dos bancos digitais não viram clientes, diz pesquisa

Por Camila SilveiraPublicado em

O Brasil possui um dos sistemas de tecnologia bancária mais avançados do mundo e, por isso, o número de bancos digitais vem crescendo a uma taxa média de 25% ao ano no país. Apesar disso, quando o assunto é conversão de clientes, a dificuldade é grande: mais de 85% das pessoas que instalam os aplicativos das fintechs não se tornam clientes ativos.

Ainda sim, mesmo que 43% da população bancarizada tenha conta em algum desses bancos online, apenas 21% os utilizam como instituição principal.

De acordo com o estudo "Crescimento e aquisição de correntistas para bancos", produzido pela agência e consultoria de marketing digital Zmes, em parceria com a Qualibest, conquistar, fidelizar e tornar-se o centro da vida financeira dos clientes são os principais desafios dessas empresas.

Para chegar nesse resultado, foram entrevistadas 3.190 pessoas que abriram contas em bancos digitais nos seis meses anteriores ao levantamento, realizado entre os dias 25 e 31 de maio de 2021.

"Com o aumento da demanda por serviços digitais, cresceu também a quantidade de bancos digitais que concorrem e disputam o consumidor. Hoje, ele tem um amplo portfólio de serviços de diferentes players à sua disposição", diz Marcelo Tripoli, sócio fundador da Zmes.

Até o fim do ano, com o Open Banking, a concorrência deve se intensificar mais ainda. O sistema criado pelo Banco Central permite que o cliente escolha quais de suas informações bancárias podem ser compartilhadas e com qual instituição.

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90% dos entrevistados não consideram complexo abrir conta nos bancos digitais

Segundo o levantamento, 90% dos entrevistados não encontraram dificuldades na etapa de cadastramento e abertura da conta digital.

No entanto, alguns aspectos críticos pesam no momento da decisão de se tornar cliente: produtos e serviços disponíveis; benefícios oferecidos como, por exemplo, cashback, programa de recompensas, entre outros; e experiência com o aplicativo de forma rápida, intuitiva e personalizada. Esses são fatores que fazem toda a diferença para os usuários de bancos digitais.

O estudo ainda aponta que serviços transacionais (pagamentos, boletos, acesso à rede de caixas eletrônicos) e suporte ao consumidor não são mais diferenciais.

O nível de exigência do consumidor no momento de decidir abrir uma conta digital está bastante alto. Na pesquisa, 50% responderam que já abandonaram o processo no meio do caminho, principalmente por causa da experiência ruim, demora na aprovação e quebra de expectativa. Para 24%, o baixo limite de crédito aprovado também foi um fator que pesou contra.

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Camila Silveira

Redatora e Especialista em Produtos e Serviços Financeiros na Foregon, adora descomplicar os cartões de crédito, empréstimos, financiamentos, seguros, contas digitais, entre outros. Boa parte do seu trabalho é acompanhar a movimentação dos bancos e instituições financeiras para trazer as principais notícias do mercado.

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