A margem do consignado do INSS aumenta até o fim de 2021
Foi publicado pelo governo federal no dia 31 de março, a lei 14.131/2021, que promete o aumento para 40% da margem do consignado aos beneficiários do INSS e servidores públicos, até o fim de 2021, aonde voltará ao valor de 35%.

O intuito desta decisão durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é de que a medida diminua os impactos na economia decorrente da pandemia de Covid-19. O aumento da margem consignável é uma ação que havia sido adotada em 2020 e foi retomada.
Esta categoria de crédito é utilizada por conter taxas mais baixas do que outros tipos de empréstimos, já que, o risco de inadimplência aos bancos é menor. Afinal, as parcelas são descontadas diretamente do contracheque do tomador do empréstimo.
O que você procura?
O que mudou?
Anteriormente, as condições que permitiam o consignado eram voltadas aos aposentados e pensionistas que poderiam comprometer a própria renda mensal em até 35% valor que seria debitado automaticamente ao banco. Eram destinados 30% ao pagamento de empréstimos pessoais, e os 5% restantes, para despesas ou saques do cartão de crédito.
Com esta alteração, a margem do consignado, passará a ser 35%, já com o cartão, o valor será mantido em 5%. Ou seja, neste momento, é permitido para aposentados e pensionistas comprometer 40% dos seu salário, para o pagamento de parcelas das dívidas.

Ao criar uma conta você aceita nossos termos de uso e política de privacidade. Aceita também receber notificações por e-mail e SMS, que podem ser canceladas quando quiser.
Como ficam as parcelas?
O prazo máximo de pagamento das parcelas é de 84 meses, por conta disso, essa mudança pode mexer no bolso dos segurados da Previdência. Principalmente nos que aderiram a este novo empréstimo pessoal consignado de 35%.
Mesmo que as taxas de juros mensais sejam de 1,80%, consideradas as mais baixas do mercado quando comparadas a outras modalidades de crédito, o valor total da dívida pode chegar ao dobro do crédito que foi comtemplado no fim do pagamento.
Exemplo de benefício de R$1.100, na qual a margem consignável sobe de R$ 330 para R$385:
Valor do empréstimo | Prestação | Total da dívida | Juros |
R$ 1.000,00 | R$ 23,18 | R$ 1.947,12 | R$ 947,12 |
R$ 5.000,00 | R$ 115,90 | R$ 9.735,60 | R$ 4.735,60 |
R$ 10.000,00 | R$ 231,80 | R$ 19.471,20 | R$ 9.471,20 |
R$ 15.000,00 | R$ 347,69 | R$ 29.205,96 | R$ 14.205,96 |
R$ 16.609,46 | R$ 385,00 | R$ 32.340,00 | R$ 15.730,54 |
Fonte: Folha de S. Paulo
Por conta disso, Roberto de Carvalho Santos, presidente do Ieprev diz que: "Em uma situação como a que o país está, com muitas pessoas sendo colocadas em situação de miséria pela pandemia, o endividamento do aposentado ocorre para atender necessidades de seu grupo familiar".
Descomplicamos?
Esperamos ter ajudado com este artigo, se tiver alguma dúvida, deixe um comentário. Até breve!
Deixe seu comentário