Conheça a nova linha de crédito atualizada pela inflação
Desde o começo dessa semana, entrou em vigor pela Caixa Econômica Federal uma nova linha de crédito imobiliário. O objetivo dessa decisão é atualizar o contrato de habitação pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

O lançamento feito pela Caixa ainda anunciou que a novidade conta agora com taxa mínima de IPCA+2,95% ao ano (a.a.) e máxima de IPCA+4,95% a.a. No entanto, essa linha valerá para os imóveis residenciais que se enquadram tanto no SFI (Sistema Financeiro Imobiliários) quanto no SFH (Sistema Financeiro da Habitação).
O que muda agora com essa atualização?
As principais mudanças no crédito imobiliário são:
- Taxa mínima de IPCA + 2,95% ao ano;
- Taxa máxima de IPCA + 4,95% ao ano;
- Essas taxas valerão para novos contratos;
- A parcela vai ser recalculada mensalmente, de acordo com a inflação divulgada pelo IBGE (a parcela pode variar a cada mês);
- O consumidor que optar pela modalidade de correção pelo IPCA, não poderá alterar o contrato para ter a correção pela Taxa Referencial;
- A Caixa disponibilizou R$ 10 bilhões para a nova linha de crédito;
- O cliente poderá optar por aderir ou não a esse novo formato;
- Contratos com prazo máximo de 30 anos;
- O financiamento será de até 80% do valor do imóvel.
Contudo, vale destacar que atualmente, a taxa mínima é composta pela Taxa Referencial + 8,5% ao ano; e a máxima, por TR + 9,75%. Na prática, iria funcionar da seguinte forma, de acordo com o exemplo:
- A parcela de um imóvel de R$ 300 mil seria superior a R$ 3 mil. Mas com a atualização do crédito imobiliário, a parcela cairá para cerca de R$ 2 mil.
Expectativa das mudanças do crédito imobiliário
Para o governo, essa medida servirá principalmente para reduzir o custo do crédito imobiliário. Já para o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a correção pela inflação tem como proposta dar mais transparência para a pessoa que optar pelo crédito.
Na contramão, analistas afirmam que essa novidade apresenta um risco considerável. Isso se deve porque se o IPCA aumentar no período do contrato, o custo do financiamento também irá acompanhar essa tendência.
Além disso, quando falamos em contratos imobiliários, eles geralmente são de longo prazo. O que acaba exigindo uma conjuntura macroeconômica estável por um bom período de tempo.

Jornalista e Especialista em Produtos e Serviços Financeiros na Foregon, a Janaína (ou Jana). Como redatora, ama os conteúdos sobre dicas financeiras. Preza pela checagem de todas as informações e o conteúdo perfeito para ela, é aquele que ajuda o leitor a resolver um problema, ensinando e orientando o leitor a tomar a melhor decisão.
Deixe seu comentário