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Crescimento e expansão das fintechs

Por Genebra SegurosPublicado em

Em resumo, fintechs são startups da área financeira que usam a tecnologia de forma intensiva para oferecer serviços especializados, com diversos benefícios tanto para os usuários quanto para o sistema financeiro do país como um todo.

Em pouco tempo, as fintechs assumiram um papel fundamental no âmbito financeiro no Brasil, causando incômodo aos enormes bancos nacionais e internacionais situados na República. Sua expansão é notória e o grande destaque é que em abril de 2021, mais de 1.150 startups foram reconhecidas. 

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O que é uma fintech?

De acordo com a Associação Brasileira de Fintechs, esta expressão denomina uma empresa que utiliza a tecnologia, com o intuito de promover melhorias na prestação de serviços financeiros. 

O objetivo é inovar oferecendo facilidade na prestação destes serviços, como, por exemplo, acesso ao saldo bancário, solicitações financeiras, transferências, pagamento de contas e entre outros.

Como atuam as fintechs no Brasil?

As fintechs sucederam-se no Brasil no início da década passada, oferecendo facilidade ao consumidor. A título de esclarecimento, vale exemplificar algo muito comum antes do surgimento das fintechs: anteriormente, aquele que objetivasse efetuar um pagamento, precisava se deslocar até uma agência bancária ou lotérica. Assim, o surgimento desta espécie de empresas trouxe a possibilidade de adimplência pelo meio digital, o que impulsionou as instituições bancárias a acompanharem estas tendências tecnológicas.

Com o crescimento dessas startups, foi criada a ABFintech com o intuito de atender às diligências destas instituições financeiras. Ela atua como intermediadora dos órgãos do governo e as fintechs para haver regularidade e prosperidade nas atividades.

Perfil das fintechs

Segundo o Distrito Fintech Report, os dados gerais das fintechs no Brasil são diversificados nas estatísticas. O crescimento das fintechs atinge todo o território nacional, porém quase 3/4 delas, estão concentradas no Sudeste, o que equivale a 72,3%, podendo afirmar que vêm conquistando destaque em dois principais aspectos, quais sejam, no equilíbrio dos serviços prestados e na transversalidade. 

Equilíbrio nos serviços prestados

Em se tratando dos serviços prestados, existe um equilíbrio entre as fintechs e suas categorias. Vejamos os 5 principais segmentos:

  1. Meios de pagamento (15%);
  2. Crédito (13,6%);
  3. Backoffice (13,2%);
  4. Insurtech (8,5%);
  5. Serviços Digitais (8,3%).   

Transversalidade

Devido à combinação das finanças e tecnologia, as fintechs, estão em constante inovação, expandindo suas áreas de atuações, vez que, anteriormente, estas, se limitavam a uma área específica. 

As fintechs de crédito no Brasil

Dentre as fintechs que oferecem crédito no país, 30 delas são autorizadas pelo Banco Central. Há uma subdivisão, sendo 24 Sociedade de Crédito Direto (SCD) e 6 Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP).

Essas startups possuem alguns fatores em comum, dentre eles, pode-se citar a garantia de qualidade na prestação de serviço; taxas de juros menores, em relação às instituições bancárias tradicionais; uso da tecnologia para desburocratizar os procedimentos e o foco em plataformas 100% digitais.

A SCD – Sociedade de Crédito Direto faz as operações com o próprio capital, e também, possui autorização para realizar a prestação de outros serviços, tais como: analisar e cobrar ativos advindos das operações de crédito e a revenda de produtos bancários. 

Em contrapartida, a SEP – Sociedade de Empréstimo entre Pessoas pode utilizar peer-to-peer lending, uma operação financeira, em que o capital que os credores recebem é entregue, diretamente, aos devedores, importando destacar que, todo negócio é sucedido em uma plataforma online.

Pesquisas revelam que o Banco Central está analisando com atenção a concorrência do mercado de crédito no Brasil. O intuito é estabelecer uma condição igual para os segmentos que possuem potencial para oferecer mais acessibilidade na contratação de crédito aos clientes, o que tem sido feitos pelas fintechs.

O crescimento e expansão é tão notório, pelo qual, algumas empresas bancárias estão agregando os padrões de acesso, custos e estrutura das operações. Com isso, migram para a utilização de modelos semelhantes aos usados nas fintechs.

Especialistas afirmar que as SEP’s e SCD’s devem obter um crescimento exponencial quando se trata de suas importâncias no Sistema Financeiro Nacional.

Isso ocorre em virtude das fintechs de crédito adotarem um planejamento onde há menos burocratização e por oferecem condições, nas quais, as micro e pequenas empresas podem se interessar e cumprir com as obrigações financeiras contratuais.

A evolução das fintechs

A título de ampliação de conhecimento, em se tratando de fintechs, vale tomar como exemplo o PicPay. Fundado no início da década passada, mais precisamente, em 2012. Foi desenvolvido para ser uma carteira digital para pagamentos com Código QR nas lojas físicas e online.

Entretanto, essa fintech possui outras finalidades. Uma delas é a possibilidade de investir com liquidez diária a 120% do CDI. Essa porcentagem, no final do ano de 2020, chegou a alcançar 210% do CDI.

O fundador e vice-presidente de Produtos e Tecnologias do PicPay, Anderson Chamon, afirma que a pandemia impactou diretamente a digitalização dos serviços financeiros, fomentando a utilização dos serviços digitais como meios de pagamentos, o que conferiu um aquecimento no setor, permitindo a inclusão de uma parcela "desbancarizada".

Além de todos os serviços financeiros feitos por um banco, o PicPay faz com que o cliente interaja com lojistas, conseguindo gerar vaquinha, conversar com outros usuários e realizar pagamentos no próprio chat, através de suas respectivas categorias, Picpay Store, Social e Ads.

Ademais, de acordo com informações do FinTech Report 2020, atualmente, existem no Brasil 742 startups voltadas às finanças. Em comparação ao ano de 2019, ocorreu um aumento de 34%.

Existem várias razões para a explicação da expansão das fintechs no país. Dentre elas, podemos citar o crescimento da digitalização no Brasil e lacunas que precisam ser preenchidas em certos ramos do mercado financeiro.

Mais algumas razões que comprovam a evolução dessas startups é a facilidade que o cliente tem de pesquisar crédito, resolver problemas, realizar pagamentos, efetuar transferências, etc. Vale ressaltar que todas essas atividades podem ser feitas, totalmente online, fazendo com que tais plataformas se popularizem com mais facilidade. 

Futuro das fintechs

Posto que a evolução das fintechs seja cognoscível, os brasileiros não detêm total confiança nessas startups. Conforme estudo realizado com 500 clientes de serviços financeiros, 41% não estariam confortáveis de trocarem seus bancos tradicionais, para abrirem conta em uma startup financeira.

Dentre os entrevistados, somente 17% gostariam de abrir uma conta em uma fintech. Com isso, aceitariam mudar de cartão, trocar os investimentos ou solicitar créditos.

Portanto, levando em consideração que o novo sempre assusta e posteriormente se adequa a realidade de cada um, futuramente, a porcentagem de pessoas que estariam dispostas a serem clientes das fintechs, aumentará, pois a tendência é que busquem a desburocratização de processos e menores taxas de serviços e de juros. 

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