Economia: expectativas para o Brasil em 2022 estão piorando
Durante o mês de setembro, o banco Itaú reduziu sua expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano de 1,5% para 0,5%. A instituição privada também prevê aumento do desemprego para 2022, com taxa de desocupação subindo de 12,1% ao fim de 2021, para 12,5% em dezembro do próximo ano.

Economia no país em 2022
Além do Itaú, outras instituições passaram a prever a queda do PIB, alta na inflação e juros mais elevados para o ano que se inicia. Isso porque a inflação para 2022 deve ficar acima do que era esperado antes. Logo, o Banco Central (BC) vai ter de subir mais os juros, o que tem efeito negativo sobre o PIB.
No boletim Focus, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 7,58% para 8% durante setembro. Para o próximo ano, a previsão passou de 3,98% para 4,10%.
A meta de inflação para este ano é de 3,75% e a de 2022, de 3,50%, conforme determinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Isso significa que as estimativas sugerem que a inflação deve ficar acima da meta por dois anos seguidos.
Além disso, há outros riscos negativos que puxam o Brasil para essa realidade, como o agravamento da crise hídrica e da situação das contas do governo, que podem piorar ainda mais o quadro em 2022.

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"Como se não bastasse o risco fiscal, a crise hídrica segue pressionando os custos de produção, aumentando a inflação e reduzindo as perspectivas de crescimento da economia", escreve a equipe da XP.
Outro fator importante citado por economistas é que o impulso gerado pela reabertura da economia deve perder força, principalmente no setor de serviços.
"O desemprego elevado e o baixo crescimento da massa real da renda limitam a demanda por serviços em 2022", informa a equipe XP Investimentos.
No início de setembro, a XP Investimentos revisou suas projeções para a possibilidade de racionamento nos próximos 12 meses para 17,2%, ao mesmo tempo que o Itaú dobrou seu índice de probabilidade, para 10% em 2022.
Por fim, a eleição do próximo ano pesa no pessimismo das expectativas do país, pois, com certeza, serão polarizadas e bastante conturbadas.
"O apaziguamento das turbulências políticas deveria interessar sobretudo ao presidente Jair Bolsonaro. Afinal a sua reeleição depende fundamentalmente da melhora da economia", afirmam os economistas da MCM Consultores.
A consultoria cortou sua projeção para o PIB do próximo ano de 2,1% para 1,4%.
Descomplicamos?
Esperamos que esse conteúdo te ajude a entender um pouco mais a respeito do cenário financeiro para 2022. No blog da Foregon você encontra todas as notícias e informações sobre economia e muito mais, vale a pena conferir!
Nos vemos em breve!
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