Entenda como os criminosos querem fraudar o seu Pix e se proteja
Não devemos negar que o novo sistema de pagamentos do Banco Central, mais conhecido como Pix, é extremamente seguro.

No entanto, muitas pessoas estão caindo em golpes causados por criminosos, que estão enviando links falsos por e-mail, WhatsApp, chats de redes sociais e SMS. Fique atento, se isso acontecer com você, saiba que trata-se de uma fraude.
Desde o dia 16 de novembro, data em que o Pix entrou em pleno funcionamento, as transações bancárias só foram realizadas através dos canais oficiais das instituições financeiras, como pelo aplicativo oficial, Internet Banking, agências físicas ou pelo canal de atendimento dos respectivos bancos.
De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as tentativas de fraudes envolvendo o Pix foram e estão sendo identificados como ataques de "phishing", ou melhor, pescaria digital.
A técnica de engenharia social utilizada pelos criminosos consiste na manipulação do usuário para que ele ofereça informações confidenciais, como senhas e números de cartões. Segundo a entidade, existem outras formas de golpes, que consistem na ligação de centrais falsas que oferecem o cadastramento das chaves Pix.
Os golpistas entram em contato com uma pessoa fingindo ser um funcionário de um determinado banco e solicita dados pessoais e financeiro da vítima.
"Os dados pessoais do cliente jamais são solicitados ativamente pelas instituições financeiras, muito menos podem ser usados indevidamente para o cadastramento do Pix sem o seu consentimento. Na dúvida, sempre procure o gerente, uma agência ou a central de atendimento oficial da instituição para obter esclarecimentos", afirmou em nota Issac Sidney, presidente da Febraban.
É importante ressaltar que durante a quarentena causada pela pandemia da Covid-19, as instituições financeiras tiveram um aumento de 80% nas tentativas de ataques de phishing.
Adriano Volpini, diretor da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da Febraban, afirma que hoje em dia 70% das fraudes estão relacionadas à engenharia social.
"Seja pelo telefone, por e-mail, pelas mídias sociais ou SMS, o fraudador solicita dados pessoais do cliente, como números de cartões e senhas, em troca de algo. Neste caso do Pix, oferece um falso cadastramento da chave do sistema de pagamento eletrônico", explicou Volpini.
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Jornalista e Especialista em Produtos e Serviços Financeiros na Foregon, a Janaína (ou Jana). Como redatora, ama os conteúdos sobre dicas financeiras. Preza pela checagem de todas as informações e o conteúdo perfeito para ela, é aquele que ajuda o leitor a resolver um problema, ensinando e orientando o leitor a tomar a melhor decisão.
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