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Entenda o significado das principais siglas de investimentos

Por Camila SilveiraPublicado em

Diversos termos e expressões, que antes apareciam apenas nos noticiários de economia, passam a fazer parte do dia a dia dos brasileiros que desejam investir. Saber os significados de algumas siglas é bastante importante no início dessa jornada. Sendo assim, neste artigo, você vai conhecer as principais siglas de investimentos. Aproveite o conteúdo.

O que você procura?

1. Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Essa é uma das siglas de investimentos mais conhecidas e trata-se de um título de renda fixa nominativo (em nome de uma pessoa), emitido pelos bancos para captar dinheiro e financiar suas atividades. Em troca deste empréstimo de recursos ao banco, o mesmo irá devolver ao investidor a quantia aplicada mais o juros acordado no momento do investimento.

O CDB pode ser uma excelente opção na carteira dos investidores mais conservadores, pois envolve menos risco, possui a mesma segurança da poupança e o melhor de tudo: pode oferecer rentabilidades muito mais atraentes. 

Em linhas gerais, é um tipo de investimento tão seguro quanto a poupança, mas com opções de rendimentos maiores

2. Certificado de Depósito Interbancário (CDI)

O CDI é um título emitido e negociado apenas entre os bancos e tem a duração de apenas um dia útil. O objetivo desse título é equilibrar a liquidez e permitir a continuidade das operações. Sendo assim, as instituições que possuem dinheiro em caixa emprestam para as que não têm por meio da emissão do CDI.  

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Como esse título possui registro e garantia, no próximo dia útil, há a compensação dos empréstimos do adquirente (banco que adquiriu o crédito) para o emitente (emissor do CDI). Saiba que todas estas operações ocorrem sob a taxa de juros DI. Em 2019, ela estava projetada para 5,40% ao ano.

3. Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP)

A Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP) está entre as principais siglas de investimentos e trata-se de uma empresa privada e integradora do mercado financeiro. Ela foi fundada em 1984, mas entrou em funcionamento apenas no ano de 1986. 

A empresa é responsável por manter uma infraestrutura e tecnologia para  fazer o mercado funcionar, sendo que diversas operações, como aplicações em ativos, créditos imobiliários e financiamento de veículos também transitam por ela. 

Essa organização beneficia companhias do segmento financeiro e pessoas que realizam investimentos intermediados por ela. São mais de 17 mil empresas, clientes e outros participantes. 

4. Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic)

A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e, por isso, ela é tão utilizada no mercado interbancário para financiamento de operações diárias. Essa sigla de investimento trata-se de um sistema usado pelo governo para controlar a emissão, compra e venda de títulos. Além disso,  ela possui relação direta com a inflação, influenciando a economia brasileira como um todo.

5. Fundo Garantidor de Créditos (FGC)

O FGC foi criado no ano de 1995 para proteger o capital e a rentabilidade da pessoa que investe em renda fixa. O Plano Real era recentemente implantado e havia uma preocupação das autoridades com a estabilidade do sistema financeiro do país. 

Basicamente, o seu objetivo é manter a confiança dos investidores e garantir a segurança, de forma que as pessoas não sintam medo de perderem seu capital. 

O FGC não possui vínculos com o governo, ele é uma entidade privada e sem fins lucrativos que administra mecanismos de proteção e titulares de crédito contra possíveis problemas de instituições financeiras. Além disso, possui o propósito de manter a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional e contribuir para a prevenção de uma crise bancária. 

6. Índice Geral de Preços de Mercado (IGPM)

Outra principal sigla de investimento é o Índice Geral de Preços de Mercado, indicador calculado pela FGV. Atualmente, ele é conhecido como a "inflação do aluguel", isso porque os contratos imobiliários normalmente são ajustados de acordo com a sua variação anual. 

O IGPM é calculado mensalmente e registra o movimento do preço, desde matérias-primas agrícolas industriais, até produtos voltados para o consumidor final. Esse indicador mede a variação dos preços na economia do Brasil e serve para acompanhar as mudanças do valor da moeda e da alteração nos preços. 

7. Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

O IPCA é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e também serve para medir a inflação do país. Essa sigla representa o índice levado em conta pelo governo federal para o cálculo da inflação oficial do país

Ele abrange as famílias com rendimentos mensais entre um e 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes das áreas urbanas de 13 regiões metropolitanas do país. Dessa forma, ele fornece um panorama sobre como está o poder de compra da população e sua variação no país. 

Ao mesmo tempo, o IPCA está atrelado a outros fatores da economia como a taxa Selic, o que pode trazer reflexos diretos na remuneração de aplicações. Por conta disso, o índice é bastante importante para os investidores. 

8. Letra de Crédito Imobiliário (LCI)

Essa sigla representa um investimento de renda fixa emitido pelos bancos. Os recursos captados são utilizados para o financiamento das atividades do setor imobiliário. Em troca, o banco oferece uma taxa de rentabilidade anual, que é definida no momento da compra. 

Além disso, a LCI possui uma data de vencimento estabelecida. Sendo assim, ao investir nesse ativo, você já tem uma ideia de quanto seu dinheiro irá render até o final do prazo. 

9. Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

A LCA também é uma das principais siglas de investimentos e um título de renda fixa emitido pelos bancos. A principal diferença é o foco do investimento. 

Nesse caso, a captação é direcionada para financiar atividades do setor do agronegócio. Assim como para a LCI, a taxa de rentabilidade e a data de vencimento são definidas no momento da compra. 

10. Fundos de Investimentos em Ações (FIA)

O FIA dispõe os recursos apenas em ações de empresas. São fundos que têm o objetivo de investir no mercado de renda variável, sendo uma alternativa para investimentos na Bolsa de Valores.

Todos os FIAs possuem um regulamento que descreve todas as políticas de investimentos, tempo de aplicação e riscos. Essa é uma maneira de deixar claro para o investidor todas as vantagens e desvantagens nesse fundo, pois a relação de risco e retorno pode ser interessante para uns, mas não para outros. 

11. Fundos de Investimentos em Multimercados (FIM)

O FIM é uma aplicação que tem como vantagem a liberdade de investimento e isso acontece porque ele é composto por diferentes ativos, podendo conter vários investimentos como ações, CDBs, títulos públicos e privados, câmbio e derivativos.

Esse tipo de investimento possui a finalidade de diversificar a carteira do cliente, com o intuito de atingir uma rentabilidade maior. Mas, apesar disso, geralmente apresenta mais riscos, já que está preso às oscilações do mercado.

Sendo assim, o dinheiro do investidor precisa ser confiado a um gestor experiente para que ele tenha uma rentabilidade satisfatória. 

12. Fundos de Renda Fixa (FRF)

O FRF é uma carteira de investimentos e, neste caso, ela é formada por opções de renda fixa como o LCI, LCA, CDBs e títulos do Tesouro Direto.

A maioria dessa categoria de fundos possui, no mínimo, 80% de aplicações em renda fixa. Dessa forma, existe a possibilidade de os outros 20% serem derivativos. 

O Fundo de Renda Fixa é controlado por um gestor especializado, que tem como finalidade entregar um bom rendimento aos investidores e com um baixo risco.

Descomplicamos?

Esperamos ter esclarecido todas as suas dúvidas sobre as principais siglas de investimentos. Confira outros conteúdos da Foregon e continue aproveitando: 

Até a próxima! 

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Camila Silveira

Redatora e Especialista em Produtos e Serviços Financeiros na Foregon, adora descomplicar os cartões de crédito, empréstimos, financiamentos, seguros, contas digitais, entre outros. Boa parte do seu trabalho é acompanhar a movimentação dos bancos e instituições financeiras para trazer as principais notícias do mercado.

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