Estimativa da inflação sobe para 5,04% em 2021
Nesta segunda-feira (3), dados divulgados pelo Banco Central (BC), mostraram alta na inflação pela quarta semana seguida e previsão de uma maior expansão da economia. O relatório "Focus", levantou dados da semana anterior por meio de uma pesquisa realizada com mais de 100 instituições financeiras.

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Aumento da estimativa
A expectativa do mercado para 2021 subiu de 5.01% para 5.04%, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A previsão de inflação não para de subir e continua acima da meta central, de 3.75%, se aproximando dos 5,25%.
Fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta da inflação só será cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25% em 2021. Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia.
Maior inflação anual
2020 foi marcado por muitos fatos, um deles foi apresentar a maior inflação anual desde 2016. O IPCA ficou em 4.52%, acima do centro da meta, que era de 4%. Esse movimento aconteceu em decorrência da pressão em cima do preço dos alimentos.
2022 e a estimativa da inflação
Para o próximo ano, o mercado financeiro elevou de 3,60% para 3,61% a estimativa de inflação. Em 2022, a meta central de inflação é de 3.50%, que será oficialmente cumprida se o índice oscilar entre 2% a 5%.
Como fica o Produto Interno Bruto?
Economistas do mercado financeiro subiram a estimativa do crescimento de 3,09% para 3,14% em 2021. Vale lembrar que o Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços produzidos em território nacional e serve para medir a evolução da economia.
Para 2022, a previsão de alta do PIB caiu de 234% para 2,31%. É importante salientar que as especulações foram feitas em meio à pandemia da Covid-19, episódio que afetou e ainda afeta a economia mundial.
Taxa básica de juros
A previsão da Selic manteve-se em 5,50% no ano de 2021, o que indica novas altas na taxa de juros neste ano. Para o fim de 2022, economistas especialistas no mercado financeiro elevaram a expectativa de 6,13% para 6,25%, o que pressupõe alta maior do juro básico no próximo ano.
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