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Golpe do Pix “Errado": Como se Proteger

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Nos últimos anos, o Pix se tornou uma ferramenta popular entre os brasileiros devido à sua facilidade e rapidez nas transferências. No entanto, como acontece com qualquer tecnologia amplamente utilizada, os criminosos têm encontrado maneiras de se aproveitar dela para aplicar fraudes. Um exemplo recente é o golpe do Pix "errado", que se baseia na boa fé das pessoas para enganá-las.

O golpe se utiliza do Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado para facilitar o ressarcimento de pessoas que enviam dinheiro por engano ou são vítimas de fraudes. Apesar de ser uma medida importante de proteção, golpistas têm explorado esse recurso para cometer fraudes.

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Neste conteúdo, você aprende a se proteger contra o golpe do Pix "errado" com as dicas dos nossos especialistas!

  • O Pix agora tem um Mecanismo Especial de Devolução (MED) para estornar o dinheiro em caso de fraudes;
  • Os criminosos estão usando o MED para aplicar golpes pelo Pix

Funcionamento do golpe:

  • Criminosos alegam ter enviado um Pix por engano e pedem o reembolso;
  • Objetivo: Aproveitar-se da boa fé das vítimas para obter dinheiro.

O golpe na prática

  • Contato: criminosos entram em contato via WhatsApp, SMS ou ligação;
  • História: alegam que houve um erro no envio de um Pix para o número da vítima;
  • Pressão: utilizam táticas de urgência para que a vítima devolva o dinheiro rapidamente.

Como se proteger:

  • Desconfiança: não confie em mensagens de desconhecidos sobre transferências erradas;
  • Verificação: confira se realmente houve um depósito antes de tomar qualquer ação;
  • Segurança: evite fornecer dados pessoais ou bancários para desconhecidos.

Caí no golpe, e agora?

  • Contato com o banco: se houver dúvidas, entre em contato com seu banco;
  • Boletim de Ocorrência: em caso de golpe, registre um boletim de ocorrência.

Conheça o golpe do Pix "Errado"

O golpe do Pix errado começa quando o criminoso faz uma transferência de um valor, muitas vezes pequeno, para a vítima, utilizando uma chave Pix fácil de encontrar, como o número de celular. Em seguida, o golpista entra em contato com a vítima pelo WhatsApp, SMS ou até mesmo por ligação, alegando que cometeu um erro e que a transferência foi feita por engano.

O criminoso usa táticas de urgência e pressão para convencer a vítima a devolver o dinheiro. Ao verificar o saldo da conta, a vítima realmente vê o valor da transferência e, na tentativa de ser honesta, aceita devolvê-lo. No entanto, ao invés de devolver o dinheiro para a mesma conta de origem, a vítima acaba transferindo o valor para outra chave Pix, fornecida pelo golpista.

O Mecanismo Especial de Devolução (MED) foi criado justamente para ressarcir as pessoas que caíram em golpes ou transferiram valores para uma conta errada.

O golpista entra em contato com o banco alegando ter sido vítima de um golpe e pede a devolução pelo MED. Quando os bancos analisam a transação, percebem que a vítima verdadeira recebeu o valor e rapidamente o transferiu para uma terceira conta.

Então, o banco acredita que a vítima, na verdade, foi quem aplicou o golpe.Como resultado, ocorre a retirada forçada do dinheiro do saldo da pessoa enganada.

Assim, o golpista, que já havia recebido o dinheiro de volta voluntariamente, também recebe o mesmo valor da conta da vítima.

Como evitar o golpe do Pix "errado"?

Esse tipo de golpe pode ser muito convincente, mas é possível se proteger ao seguir algumas dicas simples:

  1. Desconfie de mensagens de desconhecidos: Se alguém entrar em contato afirmando que transferiu dinheiro por engano, sempre desconfie. É importante não agir com pressa e verificar todas as informações com calma.
  2. Verifique o depósito: Antes de realizar qualquer devolução, confirme se o valor realmente foi depositado em sua conta. Consulte o extrato detalhado do seu banco para garantir que o dinheiro está lá.
  3. Nunca devolva dinheiro para outra conta: Caso decida devolver o valor, sempre transfira de volta para a conta que enviou originalmente o Pix. Se a pessoa insistir em uma chave diferente, considere isso um sinal de alerta.
  4. Cuidado com histórias emocionantes: Golpistas costumam criar histórias comoventes para convencer as vítimas a agirem rapidamente. Mantenha a calma e não se deixe levar pela pressão emocional.
  5. Ative notificações do banco: Habilite todas as notificações possíveis do seu banco, como alertas por SMS ou push, para ser informado de qualquer movimentação na sua conta em tempo real. Isso permite agir rapidamente caso algo suspeito aconteça.

Anuncio mostrando como tomar medidas preventivas ao golpe do pix errado.

O que fazer se cair no golpe?

Se você for vítima de um golpe envolvendo o Pix "errado", é importante agir rapidamente:

  • Entre em contato com o banco: Avise o seu banco imediatamente para tentar bloquear a transação ou rastrear o dinheiro. Alguns bancos possuem mecanismos internos para tentar reverter a situação.
  • Registre um Boletim de Ocorrência (B.O.): Sempre registre um B.O. para formalizar a denúncia. Isso pode ser crucial para investigações futuras e para que você tenha respaldo legal em caso de disputa com o banco.
  • Acompanhe o processo: Fique atento ao retorno do seu banco e, se necessário, procure um advogado para orientações sobre os próximos passos.
Além disso, é fundamental que todos fiquem atentos às medidas de segurança que os bancos oferecem. Muitos aplicativos bancários já possuem funções que permitem identificar movimentações suspeitas, como transferências para contas desconhecidas ou padrões incomuns de transações.
Utilize também autenticações em duas etapas e senhas robustas para proteger suas contas. Mantenha seus aplicativos sempre atualizados e, ao menor sinal de comportamento estranho, não hesite em entrar em contato com a sua instituição financeira. A conscientização é a melhor forma de evitar ser uma vítima desse tipo de golpe.
Quanto mais informações sobre esses esquemas forem compartilhadas, menor será a margem de sucesso para os golpistas
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Escrito por:

Thais Souza
Analista de Comunicação e Conteúdo

Formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), a Thaís escreve desde 2019 com foco na experiência e resolução das dúvidas de seus leitores.Desde 2021, atua como Analista de Comunicação e Conteúdo na Foregon, onde trabalha na produção e melhoria de conteúdos relacionados a CPF, score de crédito, golpes e fraudes, e vazamento de dados.Além da produção de artigos, também já trabalhou com projetos para Guest Posts, notícias, posts para redes sociais, e-books e roteiros para vídeos.