INSS: pedido de empréstimo consignado pode exigir biometria para confirmação
Com foco em diminuir os golpes de empréstimo consignado, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) afirmou que analisa a possibilidade de utilizar a biometria dos segurados para validação de empréstimos. A ação tem como objetivo conter o assédio praticado por instituições financeiras que buscam aposentados e servidores públicos para contratar empréstimos que não foram solicitados.

Leonardo José Rolim Guimarães, presidente do INSS, citou em uma Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, a possibilidade de aderir a tecnologia biométrica.
Uma informação interessante que foi compartilhada durante a audiência, aconteceu quando os parlamentares relataram casos em que o telemarketing de alguns bancos tinham conhecimento da concessão de aposentadoria antes mesmo de os beneficiários saberem que suas aposentadorias foram contempladas pelo INSS.
"Sou servidor da Câmara e também recebo assédio de pedidos de consignados quase que diariamente. Em geral, isso é feito por correspondentes bancários, e é algo que ainda ocorre em larga escala", disse o presidente do INSS.
Em busca de solucionar o problema, Guimarães comenta que o INSS considera "a possibilidade de utilizar tecnologia de confirmação biométrica que já é usada para a prova de vida, para que o aposentado pensionista confirme o empréstimo consignado".

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Também foi admitido que o assédio está interligado ao vazamento de dados. No entanto, existem casos em que o assédio ocorre por conter informações que estavam à disposição de instituições depositárias que tiveram empréstimos contraídos anteriormente.
Francisco José Barbosa da Silveira, chefe adjunto do Departamento de Supervisão de Conduta do Banco Central, contou que o número de reclamações relativas ao consignado sofreu um aumento.
"Infelizmente, no quarto trimestre de 2020, detectamos um aumento expressivo no número de reclamações relativas ao consignado, decorrentes do aquecimento desse mercado a partir da liberação da margem adicional de 5% em 1º de outubro", completou.
Silveira também explicou que em casos de desistência do empréstimo ou não reconhecimento do mesmo, a instituição financeira tem a obrigação de cancelar a operação "sem qualquer custo para o cliente, após o valor recebido".
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A pandemia e os golpes do consignado
Uma das consequências da pandemia foi a contribuição aos golpes online pelas redes sociais. Atualmente, os golpistas buscam alternativas criativas para convencer o segurado a contratar o empréstimo ou, até mesmo, depositam valores que não foram contratados pelos correntistas.
Portanto, o impacto positivo ao adotar biometria dos segurados é essencial durante este período. Visto que as reclamações envolvendo a oferta de crédito consignado aumentaram 683% em 2020, segundo a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).
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