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Juros pré-fixados e pós-fixados: entenda a diferença

Por Camila SilveiraPublicado em

Se você já precisou contratar um empréstimo ou realizou aplicações em renda fixa, provavelmente já ouviu falar nos termos juros pré-fixados e pós-fixados. Mas, afinal, você realmente sabe o que eles representam e quais são suas diferenças? Continue a leitura e esclareça essas e outras dúvidas!

O que você procura?

Juros pré-fixados e pós-fixados: entenda a diferença

Taxa de juros pré-fixados

Primeiramente, vamos falar sobre os juros pré-fixados. Quando você contrata um empréstimo que possui essa taxa, é possível saber precisamente os valores que irá pagar até o fim do contrato. Isso quer dizer, portanto, que o valor das parcelas será fixo, ou seja, sem que apareçam surpresas no meio do caminho.

Isso facilita muito o planejamento financeiro e os riscos de inadimplência diminuem, já que você sabe o quanto terá de pagar, não é mesmo?

Taxa de juros pós-fixados

A taxa de juros pós-fixados, por sua vez, leva em consideração índices de inflação e juros de curto prazo como, por exemplo, a Taxa Referencial (TR), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o  Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), entre outros. 

Pelo fato dessas taxas variarem de acordo com a economia do país, as aplicações financeiras influenciadas diretamente por elas sofrem mais impacto.

Um bom exemplo para você entender melhor é o da taxa Selic, afinal, ela é ajustada de acordo com a situação econômica do país para controlar a inflação. Portanto, caso uma aplicação financeira seja diretamente atrelada à Selic, como a poupança, por exemplo, o rendimento do título é imediatamente afetado.

Embora existam imprevisibilidades e inconstâncias, o juros pós-fixados pode ser interessante em algumas situações. Por isso é sempre importante avaliar as vantagens e desvantagens de ambas as taxas e, também, ficar atento ao mercado no período em que você deseja investir, combinado?

Juros pré-fixados e pós-fixados: qual taxa escolher?

É importante enfatizar que no mundo das finanças não existe uma opção boa e uma ruim. Na verdade, o que existe é a alternativa que está mais de acordo com o seu objetivo, dentro de determinada condição. 

Além disso, como estamos falando de taxas que variam de acordo com o mercado, é difícil afirmar qual é a melhor opção.

A única recomendação é ficar de olho no mercado para entender a estimativa de evolução das taxas pós-fixadas e conhecer o seu perfil de investidor para estimar qual tipo de juros é o ideal para você. 

Investidores conservadores, por exemplo, buscam maior segurança, portanto, gostam de títulos com juros pós-fixados. Esses títulos acompanham a inflação da economia e as oscilações do mercado. Apesar disso, vale ressaltar que se a inflação estiver muito alta, esse investimento pode ter menores rendimentos.

Por outro lado, os investimentos de juros pré-fixados, embora não mudem e pareçam uma escolha segura, podem chegar a render menos, caso a rentabilidade seja menor do que a inflação.

De forma resumida: em períodos de alta inflação, os investimentos com juros pré-fixados são os mais recomendados. Por outro lado, em períodos de baixa na inflação, os de juros pós-fixados podem ser mais interessantes por oferecerem maiores rentabilidades.

Empréstimos com juros pré-fixados

Vamos imaginar um exemplo em que você solicitou um crédito e se planejou a longo prazo para quitá-lo de acordo com as suas condições financeiras. Pouco tempo depois, a prestação que você imaginou que teria um valor passou por um reajuste maior que o esperado. Se você não se preparou para esse imprevisto, com certeza terá dores de cabeça.

A falta de previsibilidade da variação das taxas é compensada por taxas nominais mais baixas. Isso significa que o valor da parcela no início é mais barato e passa por reajuste altos no final das prestações, resultando em uma quantia mais cara que a praticada em empréstimo com juros pré-fixados.

Portanto, não se esqueça: no momento de contratar um empréstimo, fique atento não só ao valor das parcelas iniciais, mas também ao valor final.

Além disso, avalie as suas condições de pagamentos e descubra qual é o seu perfil. Se você é mais conservador e gosta de mais controle sobre o pagamento de um empréstimo, por exemplo, os juros pré-fixados podem ser a melhor opção.

Descomplicamos?

Esperamos ter ajudado você com esse conteúdo. Em caso de dúvidas ou sugestões, deixe o seu comentário para nós e até a próxima!

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Camila Silveira

Redatora e Especialista em Produtos e Serviços Financeiros na Foregon, adora descomplicar os cartões de crédito, empréstimos, financiamentos, seguros, contas digitais, entre outros. Boa parte do seu trabalho é acompanhar a movimentação dos bancos e instituições financeiras para trazer as principais notícias do mercado.

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