Levantamento aponta queda de quase 40% em transferências de instituições bancárias tradicionais nos últimos 3 anos.

Menos burocracia na hora de lidar com o dinheiro. Os meios de pagamento digitais estão ganhando cada vez mais espaço na vida dos brasileiros e revolucionando o comportamento frente às finanças. Com isso, o espaço antes dominado apenas pelos bancos tradicionais está sendo ocupado por fintechs.

Em 2020, de acordo com o Inside Fintech, da Distrito, meios de pagamento foi a terceira categoria que mais recebeu investimentos dentro do setor de fintechs, captando US $251 milhões ao todo. De 2019 para 2020, a variação no valor investido nessas startups foi de 2612,01%.

Um levantamento realizado pela Transfeera, fintech de processamento e gestão de pagamentos, comprova que os bancos tradicionais estão perdendo espaço na preferência do consumidor, frente aos bancos digitais. Os dados revelam que até dezembro de 2017, 99% dos pagamentos realizados por meio da da Transfeera, se concentravam nos cinco maiores bancos brasileiros: Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa — 1% era representado por demandas do Sicoob. Em dezembro de 2020, 61% dos pagamentos tinham como destino os cinco maiores bancos — uma queda de 39% em três anos. Em contraponto, o Nubank vem crescendo e absorvendo 15% dos pagamentos realizados  pela fintech. O estudo analisou 3.200.775 transferências bancárias, realizadas entre abril de 2017 e dezembro de 2020. Do total, 73% representam pessoas físicas e 27% jurídicas.

A falta de agilidade nos serviços está entre os fatores que aumentam essa lacuna que vem sendo absorvida pelas fintechs que se destacam em soluções inovadoras e digitais, permitindo melhores experiências aos usuários. A informação faz parte do relatório anual Fintech Deep Dive, publicado pela Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) em conjunto com a consultoria PwC. O documento traz ainda que metade das fintechs do país aumentaram a receita em mais de 100% ao longo de 2019, comparado ao ano anterior. Hoje, 58% das startups faturam mais do que R$ 350 mil anuais — em 2020, esta proporção não chegava aos 50%. As novas soluções ajudam a democratizar o acesso aos serviços bancários e revolucionam a maneira como as pessoas lidam com o dinheiro. Com isso, já interferem no market share de bancos tradicionais ganhando boa parte do mercado antes dominado apenas pelas grandes instituições bancárias.

A Foregon, fintech do interior de São Paulo que acaba de receber o prêmio de melhor fintech pela Distrito Awards, mais do que dobrou a entrega de produtos financeiros em seu marketplace nos primeiros meses deste ano, um aumento de 121% quando comparado ao mesmo período de 2020. Já o volume de visitas, triplicou no primeiro trimestre deste ano. O Portal da Foregon foi buscado por 6 milhões de pessoas à procura de informações e consultas de score. O acompanhamento de solicitações de produtos financeiros e o status de propostas representam 40% do volume de atendimentos.

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A região Sudeste lidera a grande parte dos consumidores, residentes principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, seguidos por Bahia e Paraná. Ainda de acordo com o banco de dados, 80% dos usuários do Portal utilizam o celular como meio para realizarem as buscas, a maioria com idade entre 18 e 34 anos.

O Portal da Foregon oferece mais de 350 opções de produtos financeiros de forma simples, com o principal objetivo de provocar a melhor experiência para o usuário na escolha daquele que mais se adapta ao seu perfil.

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