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Medo de investir: como ganhar confiança e fazer o seu dinheiro render?

Por Camila SilveiraPublicado em

Tem medo de investir, e ao mesmo tempo quer fazer o seu dinheiro render bastante? Fique tranquilo, esse sentimento é completamente normal, principalmente quando não conhecemos muito bem o mercado financeiro e seu funcionamento.

Saiba que o investimento só pode ser arriscado, se você não souber o que está fazendo. Com conhecimento, organização e cuidado, é possível lidar com diferentes riscos, apontar para o longo prazo e ver seus recursos se valorizarem.

Quer ganhar confiança e fazer o seu dinheiro render? Continue a leitura e esclareça todas as suas dúvidas.

O que você procura?

Investir é realmente arriscado?

Por falta de clareza sobre o mercado financeiro, muitas pessoas associam os investimentos às possibilidades de perder dinheiro e, até mesmo, enxergam as aplicações como uma espécie de aposta, como ocorre nas loterias.

No entanto, essa visão é completamente equivocada, porque os investimentos não têm nada a ver com sorte ou azar, mas sim com muita estratégia, planejamento e, principalmente, conhecimento.

Por outro lado, não podemos negar que os riscos de investimento existem, no entanto, eles são completamente gerenciáveis e não são tão diferentes de outros riscos que corremos na vida financeira.

Por exemplo, quem deixa todo o salário na conta corrente, arrisca gastá-lo sem perceber. Além disso, ao manter todo o dinheiro parado na conta, ele pode perder o poder de compra, devido à inflação que age na economia.

No caso dos investimentos, por sua vez, os ganhos podem compensar os riscos! Para isso, basta conhecer bem a aplicação ou ativo e, assim, investir com mais segurança.

Quão arriscado é investir?

Como dissemos anteriormente, os investimentos podem ser arriscados, porém existem diferentes tipos e graus de risco, e estratégias que ajudam a minimizar a incerteza no momento de realizar as aplicações.

Por exemplo, investir em Certificado de Depósito Bancário (CDB) com liquidez diária possui um risco baixo, já que o valor é garantido pela própria instituição financeira, pode ser movimentado e resgatado a qualquer momento e a rentabilidade é conhecida no momento da aplicação, sem surpresas.

Mesmo que o banco possa vir à falência, o dinheiro do CDB ainda é garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até o limite de R$ 250 mil aplicados. No entanto, é importante ressaltar que toda essa segurança pode resultar em uma rentabilidade mais baixa. Lembre-se: quanto menor o risco, menor tende a ser o retorno do dinheiro.

Sendo assim, você só terá um potencial de ganho muito maior, se estiver realmente disposto a estudar muito o mercado financeiro e suas mudanças.

Esse é o caso das ações, que oferecem perspectivas de excelentes retornos a longo prazo, porém que possuem um risco maior devido à sua volatilidade (sobe e desce constante de preços), especialmente no curto prazo.

De toda maneira, é possível ir assumindo riscos aos poucos em sua jornada de investidor, porém, considere melhor começar pelos ativos mais seguros até pegar confiança para realizar aplicações mais arrojadas.

Confira os 3 tipos de riscos que você deve avaliar antes de decidir sobre um investimento

1. Risco de mercado

O risco de mercado, para quem não sabe, está associado às variações de preços e índices que prejudicam os investimentos.

De forma resumida, é a probabilidade de não ter o retorno esperado ou de até sofrer perdas dos movimentos de preços e flutuações da economia, dependendo das classes de ativos que compõem sua carteira.

Por exemplo, o risco de mercado das ações está na variação frequente de preços conforme oferta e demanda na Bolsa de Valores. Já o risco dos títulos de Renda Fixa está na oscilação dos juros, já que seus preços e rendimentos diminuem quando a taxa Selic ou o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) caem.

2. Risco de liquidez

A liquidez é o grau de facilidade e velocidade com que você pode transformar um ativo em dinheiro, ou seja, resgatar o que você aplicou, sem perder absolutamente nada.

Sabendo disso, podemos afirmar que um investimento com prazo de resgate longo possui um risco de liquidez mais elevado, enquanto um com prazo de resgate curto apresenta um risco de liquidez mais baixo.

No primeiro caso, o perigo é acabar precisando do dinheiro com urgência e ter que resgatá-lo antes do prazo, isso acaba provocando perdas financeiras.

3. Risco de crédito

O risco de crédito é a probabilidade de não receber a remuneração prometida da instituição responsável pelo investimento, e está associado, principalmente, aos títulos de Renda Fixa privados, como debêntures.

Quando o cliente compra um desses títulos de dívida, ele está comprando uma "promessa de pagamento", afinal, a empresa deverá remunerá-lo com juros sobre o capital investido. Porém, se por alguma razão a organização não cumprir com a sua parte, o investidor correrá o risco de perder o dinheiro investido.

Como tornar o seu investimento menos arriscado?

1. Saiba qual é o seu perfil de investidor

O primeiro passo para começar a investir é saber qual é o seu perfil de investidor. De modo resumido, você pode ser classificado como:

  • Conservador: sempre prioriza a segurança sobre rentabilidade;
  • Moderado: busca equilibrar risco e retorno;
  • Arrojado: assume riscos altos para ganhar mais.

Caso queira saber mais detalhes sobre esse assunto, acesse o nosso artigo Saiba qual é o seu perfil de investidor.

2. Comece pelos investimentos menos arriscados

É fato que o investidor iniciante deve começar pelas opções de risco mais baixo, ou seja, pelos investimentos de Renda Fixa.

Para entender melhor como funcionam esses ativos e essas aplicações, acesse o nosso artigo Renda Fixa: guia completo para o investidor.

3. Tenha sua reserva de emergência

É importante, também, ter uma reserva de emergência suficiente para cobrir entre seis e 12 meses das suas despesas fixas. Dessa forma, você garante uma segurança financeira, caso surjam imprevistos e, também, consegue colocar parte do seu dinheiro em ativos que oferecem maiores rentabilidades.

4. Diversifique sua carteira

Essa é a regra número um para o mercado financeiro: é necessário diversificar seus ativos para diminuir os riscos e não depender de poucas aplicações para ter algum retorno. Sendo assim, se um investimento vai mal, o retorno de outra aplicação pode compensar, fazendo com que você nunca perca tudo de uma vez.

5. Avalie as classificações de risco

Por fim, avalie o chamado "rating" (classificação de risco) das instituições. As principais agências de rating do mercado são a  Standard & Poor’s (S&P), Fitch Moody’s, que utilizam escalas de A a C para determinar a qualidade de crédito de bancos, financeiras e empresas.

Descomplicamos?

Viu como investir pode não ser tão arriscado, desde que você saiba o que está fazendo?

Esperamos ter ajudado você com esse conteúdo. Em caso de dúvidas ou sugestões, deixe o seu comentário para nós e até a próxima!

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Camila Silveira

Redatora e Especialista em Produtos e Serviços Financeiros na Foregon, adora descomplicar os cartões de crédito, empréstimos, financiamentos, seguros, contas digitais, entre outros. Boa parte do seu trabalho é acompanhar a movimentação dos bancos e instituições financeiras para trazer as principais notícias do mercado.

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