Mesada educativa para crianças: qual é a importância e como fazer?
A educação financeira deve estar presente na vida das crianças desde cedo para que elas aprendam a se relacionar com o dinheiro. A mesada educativa, por exemplo, é uma forma de facilitar esse aprendizado.
Para que você entenda melhor como ela funciona, sua importância e como o valor deve ser definido, preparamos este artigo para tirar todas essas dúvidas.
O que você procura?
Conceito e importância da mesada educativa
A mesada educativa é uma forma de mostrar para as crianças e adolescentes que o dinheiro precisa ser merecido. Quando você aplica esses conceitos dentro de casa, as crianças apreendem a reconhecer o real valor do dinheiro.
Com a mesada educativa o seu filho:
- Consegue controlar melhor os próprios gastos;
- Aprender a lidar com a falta do dinheiro (quando a mesada acaba);
- Começa a estabelecer suas prioridades financeiras;
- Entende a importância de poupar.
Como aplicar a mesada educativa?
Muitas pessoas erram ao aplicar modelos punitivos de mesada. Por exemplo, se a criança não fizer determinada tarefa, como castigo, deixa de receber o dinheiro. Essa técnica pode gerar medo e insegurança no seu filho, portanto, não é a correta.
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O ideal seria oferecer um valor fixo todos os meses – como um salário, com seu filho merecendo ou não. Mas, quando ele fizer algo além das expectativas, você pode oferecer alguma recompensa a mais, incentivando esse tipo de comportamento.
Dessa forma, você garante que seu filho cumpra todas as tarefas do dia a dia, não por medo da punição e sim por motivação, por entender que aquilo é importante.
A diferença pode parecer pequena, mas exerce uma grande influência no comportamento e postura diante de diversas situações de nossas vidas.
Qual valor ideal da mesada?
O valor da mesada depende diretamente de fatores, como: o padrão de vida da família, idade da criança e o destino do dinheiro. Veja o que fazer:
Para crianças de 5 a 7 anos
Essa idade é quando as crianças começam a entender melhor o que é o dinheiro, como calculá-lo e a sua importância. É neste momento que você deve ensiná-las a gastar com cautela.
A sugestão, portanto, é que o valor não passe de R$ 5 por semana e, se você preferir, pode pagar em moedas, pois passa a impressão de ser mais dinheiro.
Para crianças de 7 a 11 anos
Essa é a fase em que as crianças compreendem o real valor das coisas. Elas têm discernimento do que é caro e o que é barato. Portanto, é o momento de ensiná-las a poupar.
Nessa fase, a sugestão é dobrar o valor anterior ou dar a mesada de acordo com a idade da criança. Ou seja, se ela tiver dez anos, recebe R$ 10 por semana.
Para jovens a partir de 12 anos
Aqui o valor da mesada pode ser limitado a R$ 3 por semana multiplicado pela idade. Por exemplo: se o seu filho tem 13 anos, você pode optar por pagar R$ 39 por semana (13 x 3). Caso o valor seja apertado para você, avalie diminuir para R$ 2.
A educação financeira vem do exemplo dos pais
Por se tratar de uma mesada educativa, é fundamental que os pais entendam a importância de manter um diálogo constante com seus filhos sobre como eles vão gastar esse dinheiro e incentivá-los a utilizar com responsabilidade.
Ensinar o seu filho a poupar e ter mais controle dos gastos é algo que deve ser aplicado desde cedo – e o exemplo vem dos pais. Você não conseguirá fazer com que seu filho tenha uma relação melhor com o dinheiro se a vida financeira da família estiver desorganizada.
Por isso que o planejamento financeiro familiar é tão importante para a organização do seu dinheiro e alinhamento da renda com as metas de todos os membros da família.
E você? Já usa o modelo de mesada educativa na sua casa? Conta para a gente se está funcionando. Até a próxima.
Redatora e Especialista em Produtos e Serviços Financeiros na Foregon, se identifica com conteúdos relacionados a investimentos e empréstimos e acredita que esse tipo de conhecimento pode mudar a vida das pessoas. Busca impactar a vida dos usuários que buscam resolver um problema ou conhecer melhor um produto ou serviço financeiro.
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