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O que é DeFi: o novo formato das finanças

Por Mercurius CryptoPublicado em

Se você ingressou no mercado de criptomedas nos últimos dois anos, tenho quase certeza de que você já escutou o termo DeFi.

Esse segmento do mercado de criptomoedas está chamando a atenção dos investidores pelo seu grande crescimento e os amplos casos de uso no mundo das finanças, inclusive, em um relatório realizado pelo ING Bank foi afirmado que esse setor pode ser mais revolucionário que o próprio Bitcoin!

Para entender esse setor primeiro é importante entender o que ele é. DeFi é uma sigla em inglês para Descentralized Finance (Finanças Descentralizadas). Em outras palavras, os tokens DeFi são ativos financeiros que visam descentralizar as finanças tradicionais nos mercados de empréstimo, operações, entre outros…

Já imaginou você realizando um empréstimo e pagando bem menos, enquanto a outra parte está recebendo bem mais por te emprestar o dinheiro? 

Essa é a maravilha da falta de intermediadores que as DeFi proporcionam. Se você acredita em um mundo mais descentralizado, assim como é defendido pelos usuários de Bitcoin, com toda a certeza você deveria olhar e se interessar pelos DeFi.

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Pode-se classificar o segmento de DeFi em três frentes principais: as plataformas de Lending (empréstimos); as DEXES (Exchanges descentralizadas) e as Assets (Ativos financeiros sintéticos). Nesse artigo irei explicar de forma mais detalhada cada um deles.

O que você procura?

Plataformas de Lending  

O mercado de Lending consiste em um modelo de empréstimos descentralizados. Para simplificar, imagine que você inicie um empréstimo de 10 mil dólares em um banco.

O banco irá realizar o empréstimo, após te pedir alguma garantia e irá cobrar uma determinada taxa de juros, nesse exemplo vamos imaginar que será de 15%.

O dinheiro que ele utilizará para viabilizar essa operação, possivelmente, advém de um cliente que comprou um CDB, que provavelmente pagará um valor muito inferior aos 15% de juros que você está pagando.

Dessa forma, o intermediador dessa operação (o banco) terá como seu lucro o spread dessa operação.

No mercado DeFi, protocolos como a Aave, realizam essa mesma operação, mas diferente do mercado tradicional toda operação é aberta para os usuários e a maior parte das taxas de juros é destinada ao usuário que emprestou o capital, o que viabiliza empréstimos mais baratos com uma melhor remuneração para o credor, ou seja, as duas pontas ganham.

Esse formato é viável apenas porque essa aplicação é realizada em blockchain através de um contrato inteligente, o que viabiliza uma grande economia de escala e um formato de modelo de negócios mais enxuto.

DEXES (Exchanges descentralizadas)

Para compreender a ideia de DEX, acredito que essa frase pode explicar muito o motivo da existência dessas aplicações:

"O trading vem com riscos, mas os traders não devem enfrentar nenhum outro risco além daqueles que já estão dispostos a correr." – Report Consensys 2018 DEXES.

Tenho certeza de que quando você estava depositando seus ativos em uma exchange ou em um banco você sentiu o medo de perder eles por conta de uma falha de um terceiro.

Esse sentimento evidencia uma das maiores falhas do mercado de exchanges atual: a necessidade de confiar em um terceiro para a realização da custódia dos seus ativos.

Essa é a grande dor que o mercado de DEXES (Exchanges descentralizadas) visa resolver, de maneira que o usuário tenha que se preocupar apenas com a trading que está realizando sem sofrer com o risco de custódia da plataforma, que historicamente é bem alto, visto que entre 2017 a 2020 mais de 9.7 bilhões de dólares foram roubados de exchanges de criptomoedas.

Esse formato é viável graças a um formato de contrato inteligente que faz as operações de forma automática sem a necessidade de custódia nas plataformas.

Assets (Ativos financeiros sintéticos)

O outro segmento existente no mercado DeFi são as plataformas de sintéticos. Essas possuem um formato relativamente similar as DEXES, mas ao invés de você operar apenas criptoativos, elas permitem que você opere qualquer ativo registrado nelas através de modelos de sintéticos.

Essas plataformas viabilizam que você opere tokens sintéticos de ações, ouro, prata, entre outros. Entretanto, também se trata de um mercado com um grande risco regulatório que deve ser considerado por qualquer investidor.

O potencial do mercado DeFi

O mercado DeFi é um dos mais promissores do universo das criptomoedas e ele evidencia que os criptoativos vão muito além do que o Bitcoin, podendo criar aplicações significativas que geram eficiência para o mercado tradicional.

Por esse motivo é essencial sempre se manter atualizado e estudando o mercado de criptomoedas.

Caso você queira entender como investir em uma boa DeFi, assista esse vídeo, onde explico em 10 minutos, a melhor forma de investir nesse mercado.

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Mercurius Crypto

A Mercurius Crypto é uma casa de pesquisa em criptoativos com forte atuação nas redes sociais, que tem como objetivo disseminar conhecimento sobre criptomoedas. A empresa conta, ainda, com a Mercurius PRO, plataforma de educação em cripto exclusiva para assinantes.

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