O que é spread bancário e como ele influencia sua vida
Provavelmente você já tenha ouvido falar sobre o spread bancário quando o assunto é a alta de juros no Brasil, mas afinal, o que esse termo significa? O spread bancário nada mais é do que a diferença entre os juros que você paga ao banco e o que ele te retorna ao investir na instituição financeira. Continue a leitura e saiba mais!

O que você procura?
Spread bancário: o que é?
Após solicitar um empréstimo para uma instituição financeira e ser aprovado, você deverá devolver o valor acrescido de juros. Mas você sabia que também existe a situação contrária? Quando você faz investimentos na poupança ou em determinadas opções de Renda Fixa, você está emprestando dinheiro ao banco, que te retorna o valor acrescido de juros.
É perceptível que os juros bancários para os cidadãos brasileiros são mais altos que o retorno da poupança e dos investimentos de Renda Fixa. O nome dessa diferença é: spread bancário.
Por exemplo: em 2021 o rendimento da poupança encerrou em 6,37% ao ano para Pessoas Físicas, mas para algumas opções de empréstimo pessoal, os juros cobrados pelas instituições financeiras chegaram a mais de 30% a.a. Nesse caso, o spread bancário é de aproximadamente 24%.
Isso significa que quanto maior essa diferença, melhor a remuneração da instituição financeira em relação a você. É importante ressaltar que o valor também sofre alterações de acordo com cada cliente do banco e operação financeira após a análise de crédito.
Como os bancos chegam ao valor do spread bancário?
Assim como todo negócio, os bancos também precisam se preocupar com lucros, custos de operações e outras variáveis para evitar a falência. Por isso, o spread bancário existe e é composto por:
- Custo administrativo: custos como salários, operação de agências, caixas eletrônicos, aluguéis, contas de água e luz, entre outros;
- Encargos, depósito compulsório e FGC: parte dos depósitos recebidos pelos bancos são retidos pelo Banco Central e uma parcela dos recursos são destinados ao Fundo Garantidor de Crédito;
- Inadimplência: também é levado em consideração o risco da instituição financeira não receber os pagamentos dos clientes;
- Impostos: os impostos sobre as operações financeiras também são responsáveis por impactar no spread bancário, os principais são o IOF, IR, COFINS, PIS e CSLL;
- Lucros: os donos e acionistas de bancos também buscam lucros.
Como o spread bancário impacta no dia a dia?
Quanto mais baixas as taxas de juros estão, maior o incentivo para as pessoas solicitarem e consumirem serviços de crédito, como: empréstimos, financiamentos, cartões, entre outros.
Caso o spread bancário esteja alto, menores são as ofertas de crédito para a população que busca evitar taxas altas. Mas em casos de necessidade, muitas pessoas aceitam algumas ofertas de crédito mesmo com o spread bancário em alta.
Por isso, ao reduzir o spread bancário, algumas atividades econômicas se tornam mais viáveis e atrativas para a vida da população, já que facilita o acesso ao crédito e a negociação de dívidas.
Descomplicamos?
Nesse artigo te explicamos o que você precisa entender sobre esse termo de formas simples e rápida. Esperamos ter ajudado. Se gostou, não esqueça de curtir. Até a próxima!
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