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Open Banking: 7 aspectos que podem impactar as Pequenas e Médias Empresas

Por Camila SilveiraPublicado em

A segunda fase do Open Banking já está sendo implementada no Brasil. A terceira etapa, por sua vez, deve ser iniciada no dia 29 de outubro. Apesar de suas vantagens, esse sistema pode afetar as empresas de formas distintas.

"Hoje, as pequenas e médias empresas têm pouca oferta de produtos e condições pouco atraentes pelo risco atribuído à falta de histórico financeiro e de crédito", aponta Fernando Radunz, CIO do banco digital BS2, especialista em pequenas e médias empresas (PMEs).

Nessa etapa terá mais informações disponíveis sobre o perfil dessas empresas. "Será possível avaliar necessidades de crédito, taxas pagas em cartões e financiamentos, bem como as condições previstas", diz Radunz. 

De acordo com ele, a expectativa é que as companhias tenham mais opções financeiras e melhores condições, com mais crédito e taxas menores, por exemplo, atingindo positivamente o dia a dia da empresa.

Para participar do sistema Open Banking, a companhia deve autorizar o compartilhamento de dados no site ou no aplicativo da instituição bancária. Além disso, é preciso mencionar para qual banco as informações poderão ser enviadas.

Todo o processo é supervisionado pelo Banco Central do Brasil (Bacen) e pela Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Os empreendedores devem estar atentos às novidades. Confira agora mesmo sete aspectos que podem impactar as Pequenas e Médias Empresas (PMEs).

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Open Banking: 7 aspectos que podem impactar as Pequenas e Médias Empresas

1. Dados cadastrais

Todos os dados cadastrais, como nome da empresa, endereço, faturamento, bens e direitos são analisados pelos bancos. Além disso, a instituição bancária também avalia o quadro de representantes legais, como procuradores, sócios e outros.

2. Contas

O histórico das contas da empresa é compartilhado com a instituição bancária, incluindo a data da criação, seu padrão de tarifa, seu limite de crédito, transações e os saldos diários e médios da empresa.

3. Cartões de crédito

O compartilhamento de dados dos cartões inclui o limite, histórico de quitação, as transações e faturas. Por meio dessas informações, torna-se possível analisar o comportamento de pagamento da empresa e saber como ela administra o uso do cartão de crédito, por exemplo.

4. Empréstimos

O histórico de empréstimos contratados, bem como as especificações dos contratos (entrada, parcelamento, taxas de juros e carência) também são avaliados. Além disso, são considerados os níveis de risco com base no relacionamento da empresa com as instituições financeiras e a adimplência.

5. Financiamentos

Nesta etapa, o histórico de financiamentos solicitados é verificado. Isso inclui as garantias, parcelas e responsabilidade nos pagamentos.

6. Adiantamentos a depositantes

Os bancos também conferem se a empresa teve acesso a adiantamentos a depositantes. Afinal, é esse serviço que permite que a companhia faça transações sem saldo ou use o limite do cheque especial com o auxílio da instituição bancária, por exemplo.

7. Direitos creditórios

Por fim, os bancos analisam os créditos que a companhia tem para receber, ou seja, as parcelas de cartão de crédito, cheques e outros. Dessa forma, torna-se possível identificar a capacidade de pagamento e a saúde financeira da empresa.

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Esperamos ter ajudado você com esse conteúdo. Em caso de dúvidas ou sugestões, deixe o seu comentário para nós e até a próxima!

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Camila Silveira

Redatora e Especialista em Produtos e Serviços Financeiros na Foregon, adora descomplicar os cartões de crédito, empréstimos, financiamentos, seguros, contas digitais, entre outros. Boa parte do seu trabalho é acompanhar a movimentação dos bancos e instituições financeiras para trazer as principais notícias do mercado.

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