Open Banking: 7 perguntas e respostas sobre o sistema
O Open Banking tem sido um dos assuntos mais comentados no universo financeiro e não é à toa. Afinal, o sistema vai descomplicar a vida dos consumidores e também dos bancos. Por ser composto por várias fases, o Open Banking ainda gera muitas dúvidas, por isso, neste artigo você vai conferir sete perguntas e respostas sobre o assunto. Vamos lá?

O que você procura?
O que é Open Banking?
Primeiramente, é necessário que você entenda, de forma geral, como funciona o Open Banking. Trata-se de um sistema que, na tradução literal, significa "banco aberto". Seu nome já diz tudo sobre o funcionamento.
A proposta do Open Banking é usar uma tecnologia para facilitar e unificar em uma plataforma padronizada, os dados bancários dos consumidores. Com essas informações, as instituições financeiras poderão criar produtos e serviços personalizados para os clientes, específicos para o perfil de cada um.
Ou seja, os dados do cliente não ficarão "presos" em um só banco. Com outros bancos tendo acesso, eles podem oferecer condições mais atrativas, beneficiando o consumidor. Isso quer dizer que você pode ter um empréstimo aceito com taxas de juros mais baixas do que no banco em que é cliente, por exemplo.
Vale ressaltar que mesmo com o nome "banco aberto", o sistema não significa que os dados dos consumidores serão públicos, mas sim que eles terão maior controle para levá-los para onde quiserem.
Sete perguntas e respostas sobre Open Banking
1. Quais são os dados que o Open Banking possui sobre o consumidor?
O Open Banking compartilha dados sobre o seu histórico de crédito, como: as contas pagas em dia, os salários depositados, as prestações, perfil de gastos, cartão de crédito e serviços de crédito contratados em instituições financeiras, como empréstimo e financiamento, por exemplo.
2. O Open Banking é seguro?
Sim. O sistema é inteiramente regulamentado pelo Banco Central do Brasil e a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD). No entanto, a responsabilidade sobre a segurança dos dados são das próprias instituições financeiras, que sofrerão punições em caso de vazamento de dados.
3. Para quê serve o Open Banking?
Atualmente, uma instituição financeira não pode ter acesso aos dados sobre o relacionamento do cliente com outra, o que gera uma dificuldade de competir por esse cliente com melhores ofertas e serviços.
Portanto, o Open Banking surgiu para aumentar a competitividade entre as instituições financeiras, favorecendo automaticamente o consumidor. Além disso, os clientes terão mais autonomia sobre seus dados e mais opções de produtos e serviços financeiros adequados para cada perfil.
4. O Open Banking é gratuito?
Sim. O consumidor não será cobrado para adicionar ou compartilhar suas informações com outras instituições financeiras.
5. Quais são as fases do Open Banking?
- Fase um: compartilhamento padronizado de dados entre as próprias instituições financeiras. Início da fase em 01 de fevereiro de 2021;
- Fase dois: compartilhamento de dados dos consumidores relacionados a produtos e serviços bancários. Início da fase em 13 de agosto de 2021;
- Fase três: integração de serviços com início de transações de pagamentos, começando pelo Pix. Início da fase em 30 de agosto de 2021;
- Fase quatro: compartilhamento de dados dos consumidores relacionados a serviços de câmbio, seguros, investimentos, dentre outros. Início da fase em 15 de dezembro de 2021.
6. É obrigatório compartilhar dados com o Open Banking?
Não. É o cliente que decide se vai ou não compartilhar suas informações bancárias no Open Banking. Isso deve acontecer somente mediante sua autorização, feita por meio digital, no site ou aplicativo do banco.
7. Quais as vantagens do Open Banking?
De forma geral, o Open Banking possui diversas vantagens para o sistema financeiro brasileiro e os consumidores. As principais são:
- Mais autonomia e menor burocracia para o consumidor mudar de banco;
- Mais rapidez proporcionada pelo sistema integrado;
- Maior competitividade entre as instituições financeiras, já que elas terão que melhorar suas condições para manter seus clientes satisfeitos;
- Estímulo para a criação de novos produtos e taxas mais baixas.
Descomplicamos?
Gostou de saber um pouco mais sobre o Open Banking? Se a sua pergunta não está neste artigo, deixe ela nos comentários que a gente descomplica para você. Até a próxima!

Redatora e Especialista em Produtos e Serviços Financeiros na Foregon, se identifica com conteúdos relacionados a investimentos e empréstimos e acredita que esse tipo de conhecimento pode mudar a vida das pessoas. Busca impactar a vida dos usuários que buscam resolver um problema ou conhecer melhor um produto ou serviço financeiro.
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