Privatização dos Correios: estatal investe R$ 1,1 bilhão para atrair investidores
A caminho da privatização, somente nos últimos dois anos os Correios investiram cerca de R$ 1,1 bilhão em infraestrutura para aumentar os atrativos para investidores. O general Floriano Peixoto, presidente da estatal, afirma que reduziu os custos e aumentou investimentos.

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Correios aumentam investimentos para privatização
No início de maio a UOL divulgou dados sobre os investimentos realizados pelos Correios mirando na privatização da estatal. A coluna entrevistou o general Floriano Peixoto, presidente da estatal, que afirmou que a empresa aumentou os gastos com investimentos em infraestrutura e diminuiu os custos.
Desde que Peixoto assumiu o cargo de presidente, há dois anos, os Correios investiram R$ 670 milhões para frentes como tecnologia e automação e cerca de R$ 430 milhões para a ampliação da infraestrutura de tratamento de encomendas.
O objetivo da estratégia é atrair mais interesse de investidores durante o processo de privatização dos Correios. Em abril, a estatal foi incluída no Programa Nacional de Desestatização (PND) do governo federal. No momento, a privatização está em fase de estudos para decidir qual modelo deverá ser adotado.
"Os Correios se reafirmam, portanto, como uma empresa dinâmica, eficiente, competitiva e adaptada à realidade e às tendências do mercado. Esse fortalecimento, por fim, a torna atraente ao interesse de potenciais investidores, o que pode contribuir para que o governo alcance o melhor resultado possível no processo de desestatização do setor postal", afirmou Peixoto.

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Além dos investimentos já citados, os Correios também gastaram R$ 313 milhões para a aquisição de 13 mil unidades de veículos para ampliar e modernizar a frota, R$ 101 milhões em ativos de tecnologia e R$ 153 milhões na automação do tratamento de objetos.
Governo prevê privatização de nove estatais em 2021
Em fevereiro deste ano, o Ministério da Economia divulgou um cronograma prevendo a privatização de nove empresas. De acordo com o documento, o governo planeja realizar leilões de desestatização das seguintes estatais:
- Eletrobras;
- Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF);
- Empresa Gestora de Ativos (Emgea);
- CeasaMinas;
- Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb);
- Companhia Brasileira de Trens Urbanos de Minas Gerais (CBTU-MG);
- Correios;
- Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa);
- Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep).
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