Professores da rede pública terão capacitação para ensinar educação financeira
Foi firmada uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e a Comissão de Valores Imobiliários (CVM), que qualificará aproximadamente 500 mil professores inicialmente da rede pública em educação financeira. De acordo com o MEC, os cursos terão início em julho e farão parte do currículo de formação de professores da rede básica de escolas públicas e particulares.

"Os cursos abordarão as seguintes temáticas: formação de poupança, consumo consciente, orientação a investimentos, proteção contra fraudes financeiras, desenvolvimento de hábitos e atitudes que contribuam para o bem-estar financeiro", diz Renato Brito, diretor de formação de docentes e valorização dos profissionais da educação do Ministério da Educação.
Além disso, a formação terá duração de 40 horas-aula e será feita na plataforma de ensino a distância (EaD). O objetivo é auxiliar educadores a promover o incentivo das práticas de saúde financeira e empreendedorismo jovem.
De acordo com dados do Ministério da Educação, atualmente, o Brasil tem cerca de 2,3 milhões de professores no ensino básico e fundamental. A meta do ministério é atingir no mínimo 25% desses profissionais.
Todos os conhecimentos sobre educação financeira não farão parte de uma nova disciplina, mas serão incorporados à grade curricular, complementando o ensino das matérias já existentes.
Segundo a nota publicada pela CVM, a responsabilidade da infraestrutura de aprendizagem do curso ficará totalmente por conta da entidade, que desenvolverá a plataforma digital de ensino. O Ministério da Educação deverá engajar os professores e divulgar a plataforma, além de articular a inclusão do conhecimento nas escolas.
Caberá às escolas divulgar e oferecer os cursos aos seus professores, e o MEC terá o papel de divulgar a plataforma junto às escolas e secretarias e realizar a articulação com as redes e sistemas de ensino para a implementação dos cursos", complementa Brito.
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