Qual é o futuro das criptomoedas e do metaverso? Saiba mais
Presentes em comerciais de TV, redes sociais, na boca de pessoas famosas, em sites de notícias e nas conversas de bar entre amigos. Você pode até não se interessar pelo assunto, mas já deve ter ouvido alguém falar sobre criptomoedas e Metaverso.
Enquanto escrevo, o Bitcoin está sendo negociado a US$ 24.356 (cerca de R$ 124 mil). A cotação subiu 22% apenas nos últimos 30 dias, isso após ter despencado mais de 50% do seu valor desde o início do ano.
Seu pico de quase US$ 70 mil, atingido em novembro, parece fazer parte de uma história que ficou no passado.
Na época, surfando com a maré alta das criptomoedas, o metaverso explodiu em popularidade, com diversas marcas aderindo a esse novo mercado que aparentava ser o futuro.

De fato, criptomoedas, NFTs, metaverso e tudo que gira em torno desse mercado caíram no gosto de alguns investidores.
Há um potencial de ganho financeiro, não dá para negar. Para se ter uma ideia, a capitalização de mercado do setor de criptomoedas aumentou de menos de 800 bilhões de dólares em janeiro de 2021 para 3 trilhões de dólares em dezembro do mesmo ano, de acordo com dados da CoinMarketCap.
E quando o metaverso surgiu, ele foi totalmente correlacionado ao mercado cripto, mesmo que no fundo, eles não tenham tanta coisa em comum.
Hoje, o tempo passou, o inverno cripto chegou e o preço do Bitcoin e de praticamente todas as criptomoedas despencaram. O metaverso também foi na onda e já não é um tema tão mencionado nas conversas. Cabe a pergunta: qual será o futuro dessas tecnologias?
Momentos como os vividos atualmente pelo Bitcoin não é nada novo e indo ainda mais além, podemos dizer que o número de novos projetos surgindo no mercado cripto todos os dias colaboram com a expansão da ideia original de Satoshi Nakamoto.
Por exemplo, calcula-se que já existam mais de 19 mil criptomoedas e dezenas de redes blockchain no mercado. Entre elas, vários projetos associados ao metaverso existem e muitos outros conceitos como os de NFTs, Cripto games e criptomoedas próprias de exchanges.
Tudo isso serve para engajar ainda mais pessoas no mundo das criptomoedas. Mesmo que a grande maioria dessas pessoas termine perdendo dinheiro no final de tudo, elas saberão que a única grande moeda do mercado sempre será o Bitcoin.
O CEO da Web3 Foundation, Bertrand Perez disse em uma entrevista que "um dos efeitos que vimos com o problema da Terra (criptomoeda que entrou em colapso e levou vários usuários ao prejuízo) é que estamos em um estágio em que "há blockchains demais e tokens demais".
Isso é verdade, existem muitas criptomoedas no mercado e isso não irá mudar.
"No começo da internet, havia muitas empresas ‘ponto com’, sendo que muitas delas eram golpes e não traziam valor. Agora, temos companhias muito úteis e legítimas", disse o CEO.
Na minha opinião, é exatamente esse o rumo que o Bitcoin, as criptomoedas e o metaverso irão seguir.
Como aconteceu com a internet, muitos projetos colapsaram e sumiram do mapa, levando o dinheiro de várias pessoas, mas a internet existe até hoje e sua popularidade nunca esteve tão alta.
Os golpes na internet não pararam, nem nunca irão parar, mas isso não impede que a internet cresça cada dia mais, porque as pessoas aprenderam a distinguir o que é bom e o que não é na rede online.
Acredito que dessa mesma maneira, no futuro, o Bitcoin, o metaverso e todo esse mundo tecnológico encontrará seu espaço no dia a dia das pessoas e isso acontecerá de forma natural, assim como aconteceu com a internet.
Antes das pessoas perceberem, elas terão, junto com o aplicativo do banco, um aplicativo para uma carteira digital de criptomoedas.
Além disso, temos como apoiadores dessa iniciativa, grandes players do mercado. A Meta, empresa por trás do Facebook e Instagram, por exemplo, já abraçou a tecnologia do metaverso e ela não está sozinha nisso.
Assim também, o Bitcoin já é o queridinho de vários bancos e corretoras, instituições que antes massacraram o ativo digital.
Não adianta querer nadar contra a maré, uma hora você irá cansar e terá que seguir o fluxo. Portanto, quanto antes a indústria e as pessoas perceberem isso, mais rápido será essa transição. Por fim, quem largar primeiro nessa maratona, estará em vantagem.
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