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Reforma tributária do IR: como ficam os investimentos em Renda Fixa?

Por Thais SouzaPublicado em

A segunda etapa da reforma tributária do IR, que discute alterações de cobrança do imposto, já foi enviada para o Congresso Nacional. Se aprovada, vai mudar algumas regras da tributação dos investimentos em Renda Fixa. Veja o que pode acontecer com as aplicações financeiras.

O que você procura?

Reforma tributária do IR

A reforma tributária do IR é uma proposta que se encontra em votação no Congresso e pretende reformular o sistema de arrecadação do Imposto de Renda, modificando regras para Pessoas Físicas, Jurídicas e investimentos.

De acordo com o Ministério da Economia, a reforma do IR trará uma simplificação nos processos, menos custos, mais transparência, redução de distorções e fim de privilégios, além de ajudar no combate à sonegação do imposto.

Como fica a Renda Fixa com a reforma tributária do IR?

Renda Fixa

A segunda versão do texto da reforma do IR propõe a fixação de uma alíquota única de 15% do Imposto de Renda sobre investimentos de Renda Fixa, como: Certificado de Depósito Bancário (CDB) e Tesouro Direto, além da Renda Variável, incluindo mercado acionário à vista e Day Trade.

Na prática, com a alíquota única de 15%, a proposta acabaria com o atual modelo de cobrança de tributos em função do prazo de aplicação, como é feito em títulos do Tesouro Direto e CDB:

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Prazo Alíquota
Até 180 dias 22,5%
De 181 a 360 dias 20%
De 361 a 720 dias 17,5%
Acima de 720 dias 15%

No caso da tabela acima, que representa o modelo atual, a alíquota mais baixa (15%) só vale para investimentos de prazos acima de 720 dias. Se alterado, as aplicações em Renda Fixa terão a mesma alíquota de 15%, independentemente do prazo.

Para fundos de investimento imobiliário, o governo propõe o fim da isenção sobre os rendimentos distribuídos a Pessoas Física a partir de 2022.

Com a proposta, o governo quer tributar as pessoas com maior renda, que podem deixar o dinheiro parado por muito tempo em investimentos da Renda Fixa.

Vale ressaltar que, para ter validade, as medidas ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional. O texto foi apresentado no dia 25 de junho para votação.

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Thais Souza

Redatora e Especialista em Produtos e Serviços Financeiros na Foregon, se identifica com conteúdos relacionados a investimentos e empréstimos e acredita que esse tipo de conhecimento pode mudar a vida das pessoas. Busca impactar a vida dos usuários que buscam resolver um problema ou conhecer melhor um produto ou serviço financeiro.

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