Saiba quando acontece o reajuste do salário mínimo
O reajuste do salário mínimo, que é tão esperado pelos trabalhadores, nem sempre atende às expectativas. Apesar disso, como essa renda básica pertence à maioria dos cidadãos brasileiros, saber essa informação ajuda muito no planejamento financeiro. Portanto, saiba quando acontece a atualização do salário mínimo e esclareça as suas dúvidas, neste artigo!
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Quando acontece o reajuste do salário mínimo?
O reajuste do salário mínimo, normalmente, ocorre uma vez ao ano. Durante esse período de 12 meses, a equipe econômica do Governo Federal estima em orçamento o aumento previsto para o próximo ano.
Apesar disso, o valor ainda pode sofrer alterações. Isso acontece porque o salário mínimo possui o reajuste corrigido pela inflação acumulada ao ano. Para que você entenda melhor, a atualização do salário mínimo de 2021, por exemplo, tem como base a inflação acumulada do ano de 2020.
Em seguida, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulga sempre no início do ano a confirmação ou a não confirmação da projeção anterior.

Salário mínimo e o valor dos benefícios previdenciários de 2021
O piso nacional está em R$ 1.100,00 e foi aprovado pela Medida Provisória (MP), com vigência a partir do dia 1 de janeiro de 2021. A previsão inicial era de R$ 1.087,00

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Com o reajuste do salário mínimo, também são reajustados os valores dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pagos aos aposentados e pensionistas. Portanto, quem ganha até um salário mínimo ganhou um reajuste de 5,26% de 2020 para 2021.
Já os beneficiários que contribuíram por mais tempo e possuem direito a valores acima do salário mínimo, já tiveram a aposentadoria ou outros benefícios corrigidos com o incremento de 5,45%, valor confirmado pelo INPC de 2020.
Reajuste salarial também altera a margem consignável
A margem consignável também depende da atualização do salário mínimo. Ela representa o percentual limite que pode ser utilizado das aposentadorias e pensões, todo mês, para o pagamento de empréstimos consignados (com parcelas descontadas em folha).
Sua base de cálculo é o valor do benefício recebido, sendo assim, se o valor é reajustado, a margem consignável também passa por uma atualização. Na prática, isso quer dizer que as pessoas podem se comprometer mais com novas parcelas.
A margem consignável é de 35%, calculada sobre o valor líquido da aposentadoria ou pensão. Destes, 30% podem ser usados para o pagamento das parcelas dos empréstimos e 5% para as despesas de um cartão de crédito consignado.
Para evitar que as pessoas se endividam, esse percentual é fixo. O que muda, apenas, é a base do cálculo, de acordo com a alteração do salário mínimo e do valor do benefício previdenciário.
Salário mínimo dos últimos anos não tem ganho real
Nos anos passados, o cálculo para a definição do salário mínimo era composto pelo INPC e pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos últimos dois anos.
E, apesar do crescimento lento, a economia da última década cresceu e, como resultado, o somatório de todas as riquezas produzidas no país fez com que o reajuste de um ano para o outro fosse maior.
Hoje, a mudança na forma do reajuste do salário mínimo fez com que a renda dos trabalhadores brasileiros perdesse o valor. Afinal, a inflação e o custo de vida das pessoas continuam aumentando.
É como se não houvesse reajuste, já que muitas vezes o que ocorre é que, com a situação econômica cada vez mais difícil, as pessoas acabam solicitando outras formas de crédito mais caras para obter dinheiro. E, como os bancos costumam cobrar altos juros nessas operações, os brasileiros se endividam cada dia mais.
Por isso, o ideal é manter as finanças em dia e dentro do orçamento através de um bom planejamento financeiro, para não perder o controle dos gastos.
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Esperamos ter ajudado você com esse conteúdo. Em caso de dúvidas ou sugestões, deixe o seu comentário para nós e até a próxima!

Redatora e Especialista em Produtos e Serviços Financeiros na Foregon, adora descomplicar os cartões de crédito, empréstimos, financiamentos, seguros, contas digitais, entre outros. Boa parte do seu trabalho é acompanhar a movimentação dos bancos e instituições financeiras para trazer as principais notícias do mercado.
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