Santander foi o banco que mais aumentou taxas de serviços prioritários em 2021
De acordo com o Procon-SP, o Santander foi o banco que mais aumentou o número de tarifas ligadas a serviços prioritários em 2021 na comparação com o ano de 2020.

O banco aumentou o valor de 25 tarifas e, na sequência, aparecem o Itaú (13 tarifas), a Caixa Econômica Federal (12 tarifas), o Bradesco (10 tarifas) e o Banco do Brasil (1 tarifa).
São exemplos de serviços prioritários: o fornecimento de segunda via de cartão em caso de perda, roubo, furto, danificação e outros motivos que não são de responsabilidade do banco; exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF); e emissão de cheque administrativo.
A pesquisa da entidade ainda aponta que o valor médio cobrado pelas tarifas de serviços prioritários subiu 3,36% no último ano, estando abaixo da referência estadual para a inflação: o IPC-SP, da Fipe, que ficou em 8,51% no mesmo período.
No comparativo feito em maio de 2021, a maior diferença encontrada entre as taxas cobradas pelas instituições chegou a 900% na tarifa para "Compra de moeda estrangeira – cheque viagem", que variou de R$ 25 no Bradesco a R$ 250 no Banco do Brasil.
Pacotes de serviços
O levantamento também comparou os pacotes padronizados de serviços prioritários, que devem ser disponibilizados, obrigatoriamente, por todas as instituições financeiras, conforme determina o Banco Central.
Entre os bancos, a maior diferença identificada foi de 50,48% no pacote padronizado IV: enquanto o do Itaú estava no valor de R$ 46.65, o do Safra estava em R$ 31.
Na comparação entre os valores praticados em 2020 e 2021 pelos seis bancos pesquisados, a maior variação de cobrança pelos pacotes oferecidos foi verificada no pacote padronizado II do Bradesco, que subiu 3,86%, mudando de R$ 22 para R$ 22,85.
Enquanto os bancos Bradesco, Itaú e Santander aumentaram os preços de quatro pacotes padronizados no mesmo período, o Banco do Brasil, a Caixa e o Safra não alteraram os valores, segundo a pesquisa.
"A diferença entre esses pacotes, que se dividem em I, II, III e IV, está na quantidade de serviços oferecidos", e "É dever do banco divulgar informações sobre os pacotes em local visível, inclusive na internet, facilitando a escolha de um pacote adequado às necessidades", afirma o Procon-SP.
O órgão ainda ressalta que a contratação do pacote não é obrigatória, ou seja, os bancos não podem impor isso aos clientes.
Além disso, é de extrema importância que o consumidor verifique se os serviços gratuitos (determinados pelo Banco Central) já são suficientes, para que não seja preciso contratar outro pacote sem necessidade.
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Redatora e Especialista em Produtos e Serviços Financeiros na Foregon, adora descomplicar os cartões de crédito, empréstimos, financiamentos, seguros, contas digitais, entre outros. Boa parte do seu trabalho é acompanhar a movimentação dos bancos e instituições financeiras para trazer as principais notícias do mercado.
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