Veja se o Auxílio Emergencial 2021 continuará depois de julho
Com o agravamento da pandemia da Covid-19 nos últimos meses, o Auxílio Emergencial, benefício financeiro criado em 2020 para ajudar pessoas de baixa renda, foi retomado neste ano para conter os prejuízos causados pelo vírus.
Apesar disso, muitas pessoas ainda perguntam se existe a possibilidade do Auxílio Emergencial ser novamente prorrogado após a conclusão dos pagamentos das quatro parcelas previstas para esse ano.
De acordo com um levantamento realizado pelo Infomoney, a resposta é sim. Ainda há chances do benefício continuar sendo pago depois de julho de 2021.
O site especializado em investimentos e educação financeira realizou uma pesquisa com 13 analistas políticos e perguntou se eles acreditam na possibilidade de prorrogação do programa.

De todos os profissionais ouvidos, 77% afirmaram que o benefício pode ser estendido, garantindo o pagamento de novas parcelas até dezembro. Por outro lado, 15% disseram ser pouco provável que isso aconteça.

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Sobre a possibilidade da implementação de um novo decreto de calamidade pública, 46% dos profissionais entrevistados afirmaram que há grandes possibilidades devido às situações causadas pela pandemia da Covid-19.
O Governo Federal visa criar outra medida que consiste na criação de uma PEC para incluir gastos extraordinários destinados ao enfrentamento da crise econômica e sanitária.
A proposta poderia abrir brechas no orçamento deste ano, liberando aproximadamente R$ 35 bilhões acima do teto sem a realização de cortes em emendas parlamentares.
O valor seria usado para novos pagamentos do Benefício Emergencial (BEm) e programas de crédito para apoiar pequenas empresas e, também, para a compra de vacinas e insumos para a campanha de vacinação. Apesar disso, muitos parlamentares não concordam com a proposta, apelidada nos bastidores como "fura teto".
Mudanças no Auxílio Emergencial 2021
Para liberar o Auxílio Emergencial 2021, o Governo Federal precisou reduzir a quantidade de pessoas contempladas e, também, os valores das parcelas do programa.
Atualmente, o programa pagará quatro parcelas de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, dependendo da composição familiar ou do beneficiário.
Por outro lado, muitos parlamentares vem propondo mudanças no pagamento do benefício. Até o momento, existem cerca de 282 emendas alterando diversos aspectos do programa e a maioria deles estão relacionados ao valor do benefício.
Alguns políticos defendem que as parcelas voltem a ser de R$ 600, com cota dupla para as mães que são chefes de família. Outras emendas propõem diferentes valores para o auxílio, mas todos maiores do que aquele pago atualmente.
Porém, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defende que é preciso trabalhar de acordo com a realidade brasileira. Para ele, está fora da realidade orçamentária do país retomar as parcelas de R$ 600.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, também não concorda com o aumento no valor das parcelas do Auxílio Emergencial.
"Se você aumenta esse valor sem, do outro lado, ter as fontes de recursos corretas, você traz de volta a hiperinflação, ou não precisa nem falar em hiper, traz uma inflação de dois dígitos, como era antigamente, com juros altos, e o resultado final é desemprego em massa, 40 milhões de brasileiros invisíveis num lado, e o imposto mais cruel de todos sobre os mais pobres, que é a inflação", explica.
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Redatora e Especialista em Produtos e Serviços Financeiros na Foregon, adora descomplicar os cartões de crédito, empréstimos, financiamentos, seguros, contas digitais, entre outros. Boa parte do seu trabalho é acompanhar a movimentação dos bancos e instituições financeiras para trazer as principais notícias do mercado.
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