Imprevistos podem acontecer a qualquer momento e quando eles estão relacionados a dinheiro, um empréstimo pode ser a solução. A verdade é que muitas pessoas têm receio de recorrer às linhas de crédito por medo de não conseguir pagar.

Para reduzir o prejuízo, caso você não consiga pagar as parcelas do empréstimo, há a possibilidade de contar com o seguro prestamista. Mas você sabe como ele funciona?

Neste post, falaremos mais sobre esse serviço e se o tomador de crédito é obrigado a fazer sua contratação. Continue a leitura!

O que é seguro prestamista?

Antes de entendermos se há obrigatoriedade no pagamento do seguro prestamista, é essencial entender o que ele é e como funciona.

Basicamente, estamos falando de uma garantia de pagamento das parcelas de um empréstimo, caso aconteça algum problema que faça com que o consumidor não consiga quitá-las. Nesse caso, o seguro sobre as prestações em aberto, conforme o serviço contratado.

A ideia dessa modalidade é oferecer mais segurança, tanto para o contratante quanto para as instituições financeiras. Assim, em caso de imprevistos, a dívida fica protegida.

Como funciona o seguro prestamista?

Como citamos anteriormente, o seguro prestamista tem como principal objetivo, proteger uma determinada dívida e evitar que o consumidor fique inadimplente. Em resumo, ele funciona como qualquer outro seguro, mas é voltado para financiamentos e empréstimos.

Ele cobre as obrigações financeiras do contratante, podendo ser: financiamento de veículo ou imóvel, empréstimo pessoal, empréstimo consignado, consórcios, cartão de crédito, entre outros.

Existem diversas modalidades de crédito que podem ser cobertas pelo seguro prestamista, mas isso varia de cada corretora. Por essa razão, na hora de contratar o serviço, avalie o que cada empresa oferece em contrato.

O tempo do seguro é equivalente ao do empréstimo. Ou seja: se o crédito for parcelado em 24 meses, o seguro prestamista deve seguir a mesma quantidade de prestações. O valor é cobrado e diluído junto às parcelas do empréstimo ou financiamento solicitado.

Caso necessite acionar o seguro para fazer o resgate, basta entrar em contato com a seguradora contratada e apresentar o número do seguro. É muito comum que a empresa solicite alguns documentos que comprovem a identidade do contratante ou dependente.

Mas afinal, o que diz a lei sobre o seguro prestamista?

Uma das principais dúvidas de quem se depara com o seguro prestamista é a respeito da possível obrigatoriedade de contratar esse serviço. Afinal de contas, estamos falando de uma proteção que evita maiores prejuízos financeiros para tomadores de crédito e credores.

A verdade é que, segundo a Resolução n.º365, de 11 de outubro de 2018, não é obrigatório contratar esse seguro ao fazer um empréstimo ou qualquer outro tipo de contratação que envolva crédito, isso inclui o consignado.

Outro ponto a ser destacado é que a lei diz que no caso de acionamento de cobertura, se a dívida for menor que a indenização, o consumidor tem o direito de receber a diferença.

Qual a cobertura do seguro prestamista?

Como em qualquer outro tipo de seguro, a cobertura do prestamista considera uma série de fatores, principalmente a corretora contratada. Cada uma delas tem suas particularidades e oferece esse serviço à sua maneira.

Mas boa parte das corretoras oferece o seguro prestamista para os seguintes casos:

O que você procura?

Perda de renda

A perda de renda é uma das principais causas para um consumidor ficar inadimplente. Assim, o seguro pode ser contratado por quem tem receio de perder o emprego ou até mesmo algum benefício do governo, como a aposentadoria, pensão, BPC, entre outros.

Invalidez

Aqui também podemos considerar a perda de renda como um agravante. Afinal, o seguro pode ter cobertura para beneficiários que tenham deixado de gerar renda por conta de uma invalidez permanente ou temporária.

Morte do beneficiário

O seguro prestamista também oferece cobertura em caso de falecimento do beneficiário. Dessa forma, os dependentes podem receber o seguro para quitar as parcelas restantes.

Quais são as vantagens do seguro prestamista?

Já ficou claro que o seguro prestamista pode ser uma boa alternativa para quem tem receio de pedir um empréstimo e não conseguir quitá-lo. Mas as vantagens vão muito além disso.

Esse serviço oferece coberturas para morte ou invalidez, evitando que a dívida se torne uma bola de neve, mesmo que o tomador não possa mais pagá-la. Outro ponto positivo é que o seguro tem alguns benefícios para quem o contrata, como descontos em consultas médicas, compra de medicamentos e realização de exames.

De maneira geral, o seguro prestamista permite que o consumidor se sinta mais seguro na hora de contratar um financiamento ou empréstimo. Isso porque em caso de imprevistos, é possível acioná-lo para evitar que haja um aumento na dívida.

Como contratar um seguro prestamista e qual o valor?

Esse seguro deve ser contratado quando o consumidor realizar o pedido de um empréstimo, financiamento ou até mesmo consórcio. É muito comum que as instituições financeiras, responsáveis pelo crédito, ofereçam o seguro prestamista em conjunto ao contrato de empréstimo.

Entretanto, o consumidor não é obrigado a fazer a contratação deste seguro. Porém, caso isso seja um desejo do mutuário, o seguro pode ser adquirido diretamente com uma corretora, sem intermédio do banco.

Mesmo não sendo uma cobrança obrigatória, o seguro prestamista é uma ótima opção para pessoas que utilizam serviços financeiros, como financiamentos, empréstimos, consórcios, cartões de crédito, entre outros.

Já o valor do seguro dependerá de uma série de fatores, considerando as chances de que haja um imprevisto. Basicamente, quanto maior for o risco de haver inadimplência, mais cara será a taxa.

Isso acontece porque as corretoras de seguro compreendem que essa situação torna maior a chance de que a cobertura seja acionada pelo segurado. Além disso, a seguradora considera as seguintes questões: valor da dívida, quantidade de parcelas, idade do contratante e suas condições de saúde.

Pessoas com mais idade e com problemas de saúde podem ter um seguro mais caro.