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O FIES vale a pena?

Escrito por Camila Silveira

Atualizado em 

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Para quem fez a prova do Enem e não possui condições para pagar uma faculdade, o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) pode parecer ideal. No entanto, antes de tomar a decisão de aderir ao programa, é importante saber se o FIES realmente vale a pena. Continue com a gente e saiba todos os detalhes.

O que você procura?

Como funciona o FIES?

A seleção do FIES é realizada a partir da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a concorrência se dá entre os candidatos que escolheram o mesmo curso, faculdade, campus e turno. Portanto, quanto maior for a sua nota, maiores as chances de conseguir uma vaga no FIES.

Como funciona o pagamento do FIES?

Após aprovado, você começa o curso e, nesse período, deve pagar uma parcela trimestral referente ao juros do financiamento, cujo teto é de R$ 50, além do seguro de vida que é definido pela instituição financeira.

Esse sistema pode continuar durante alguns meses após a formatura e, passado o prazo, a dívida é parcelada e pode ser estendida por vários anos.

A taxa efetiva de juros do FIES é de 3,4% ao ano para todos os cursos. Porém, no P-Fies, nova modalidade do financiamento estudantil, os juros são definidos pelos bancos conveniados ao MEC e, por conta disso, podem ser maiores que de outras linhas de crédito universitárias.

Precisa de fiador para o FIES?

Depende do caso. O portal do FIES diz que é necessário apresentar um fiador para solicitar o financiamento do FIES. Porém, há diversos tipos de fianças e algumas pessoas estão dispensadas da exigência de apresentar um avalista.

O FIES dispensa apresentação de um fiador nesses casos:

  • Bolsistas parciais do ProUni: quem tem bolsa parcial do ProUni (50%) pode solicitar um financiamento do FIES para pagar o restante do curso. Nesse caso, não é necessária a apresentação do fiador;
  • Cursos de licenciatura: estudantes matriculados em cursos de licenciatura em faculdades particulares não precisam apresentar fiador para solicitar o FIES;
  • Renda familiar: estão dispensados de apresentar fiador aqueles alunos que possuem renda familiar bruta per capta de até um salário mínimo e meio. Para calcular, some todas as rendas mensais da família (antes dos descontos e impostos) e divida pelo número de pessoa da casa.

O FIES vale a pena?

Vamos por partes. Antes de decidir aderir ao programa, é interessante refletir se você realmente tem dinheiro para pagar as despesas do curso. Isso porque além da parcela trimestral obrigatória, existem outros gastos, como transporte, material de estudo, alimentação, entre outros.

Lembre-se que os juros trimestrais possui o valor mínimo de R$ 50. Após concluir a formação, o valor dessas parcelas passa a ser integral e descontado diretamente do seu salário, caso você tenha um emprego.

A boa notícia é que não existe um prazo para quitar o financiamento do FIES. O pagamento começa depois da formatura do estudante e quando ele tiver uma renda. Caso não haja salário/renda no momento, ou em algum período do pagamento, será cobrado o valor mínimo definido pelo regulamento. Confira os valores:

Ano pós-curso Valor
1º ano 70% do valor que era pago mensalmente durante o curso + taxas
2º ano 75% do valor que era pago mensalmente durante o curso + taxas
3º ano ou mais 100% do valor que era pago mensalmente durante o curso + taxas

Outro fator importante que você deve levar em consideração é o seguro de vida, cujo valor varia entre R$ 5 para cursos tradicionais e R$ 15 para Medicina.

E aí, descomplicamos?

Se você leu todas as informações sobre o FIES e percebeu que ele não é um programa ideal, fique calmo, pois existem outras opções legais, como o SISU, ProUni e até mesmo cursos preparatórios para vestibular! O importante é não deixar de estudar para garantir uma boa posição no mercado de trabalho.

Esperamos ter ajudado. Até a próxima!

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Escrito por:

Camila Silveira
Redatora júnior

Seu trabalho é acompanhar a movimentação dos bancos e instituições financeiras para trazer as principais notícias do mercado.