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Cheque Especial ou Cartão de Crédito, qual a Melhor Opção?

Por Leonardo JacominiPublicado em

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O fato é que no Brasil, o número de inadimplentes passou dos 63 milhões. Os juros podem contribuir com esse resultado. Quanto mais alta a dívida, mais difícil de quitá-la. Nessa situação, o que é melhor: cartão de crédito, cheque especial ou empréstimo?

Uma pesquisa em maio deste ano (2018), feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), indica que os Brasileiros ainda não sabem lidar com o crédito.

Nesse cenário, a pesquisa mostra que os de menor renda, são os mais afetados com a organização financeira. O cartão de crédito contribui junto a oferta de pagamento fácil.

As parcelas parecem pequenas, mas que depois acabam evoluindo para um saldo negativo no banco, sendo preciso utilizar o cheque especial, além de entrar no rotativo do cartão.

Se você, caro leitor, se vê nessa situação, conheça os tipos de crédito. Esperamos ajudar você a sair da "bola de neve"!

O que você procura?

Porque o Brasileiro se endivida?

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Sabemos que a renda mínima da população do país não é das melhores. A falta de educação financeira é um outro problema que se soma a tantos outros. E na hora do desespero, em busca de pagar as dívidas, construímos uma nova.

Cada vez mais os governantes têm olhado para a inclusão de educação financeira nas escolas. Esse é um dos meios mais eficientes para criarmos cidadãos responsáveis financeiramente.

O crédito fácil também é um vilão nessa história da dívida Brasileira. Os bancos concedem um dinheiro a mais para o cliente. O que mais tarde se transforma em juros e a dívida dobra de tamanho.

Por isso, é muito importante estar atento ao que se paga de taxa. Você tem como trocar uma dívida com juros altos por uma que cobra menos, por exemplo.

Cartão de crédito, cheque especial ou empréstimo?

Para saber qual pode ser melhor para você entre cartão de crédito, cheque especial ou empréstimo, é preciso conhecê-los primeiro. Confira:

  • Cartão de crédito

O cartão é uma "mão na roda" na vida das pessoas. Isso claro, quando usado da forma correta, ou seja, para ajudar em alguns momentos imprevistos ou que exige um parcelamento.

O problema pode morar aí. O parcelamento pode causar uma dívida enorme, já que várias parcelas se somam na fatura, ficando difícil de quitar.

Quando o cliente atrasa o pagamento da fatura, os juros são altos, e deixar de pagar deixa o cliente no chamado rotativo do cartão de crédito. Essa taxa pode passar os 200% ao ano.

Então, entre cartão de crédito, cheque especial ou empréstimo, a dívida do cartão é recomendada trocar por uma com juros menores.

Mudanças no rotativo

cartão de crédito, cheque especial ou empréstimo

Desde abril de 2017, vale as novas regras do rotativo do cartão de crédito sancionada pelo governo. Essa dívida só pode se "arrastar" por um mês. Após isso, o banco deve oferecer uma outra forma de pagamento.

Ou seja, se você entrar no rotativo do cartão, poderá ficar somente um mês com essa dívida. Depois, pode pagar a dívida à vista ou fazer uma espécie de financiamento mais barato.

Além disso, os bancos não são mais obrigados a cobrar o pagamento mínimo de 15% da fatura. Agora, cada instituição pode escolher baseado no perfil do cliente, o quanto cobrará de pagamento mínimo.

  • Cheque especial

Quando você ultrapassa o seu saldo na conta bancária, você entra no cheque especial. Os bancos disponibilizam um saldo "pré-aprovado" caso você precise. Mas, que é bom tomar cuidado!

Esse valor liberado pelo banco, serve para que o cliente não tenha a conta bloqueada e possa pagar as cotas, sacar ou mesmo compensar um cheque.

Em algumas instituições financeiras há a possibilidade de usar o cheque especial por alguns dias sem pagar. Mas, passando desse prazo, os juros são "salgados" – em de agosto chegou a média de 13,19% ao mês.

Novas regras do cheque especial

A partir de 1º de julho começaram a valer as novas regras do cheque especial:

  • O banco deve avisar o cliente sobre falta de saldo e utilização do cheque especial;
  • A instituição deve deixar claro a contratação de um crédito pré-aprovado;
  • O banco deve disponibilizar uma opção de parcelamento do saldo devedor com juros menores – a partir de 30 dias;
  • O valor do cheque especial deve estar separado claramente do saldo disponível ao consumidor – para evitar que se confunda.
  • Empréstimo

Lembra que falamos que você pode escolher trocar uma dívida que cobra juros altos, por uma que tenha as taxas menores? Então, o empréstimo pessoal pode ser uma boa escolha.

Dentre o cartão de crédito, cheque especial ou empréstimo, a última opção é a que tem uma cobrança de juros menores. A média cobrada pelos bancos é de 6% ao mês.

Os juros de um empréstimo podem ser calculados sobre o cliente, levando em conta a situação financeira, se está negativado entre outros. Quanto maior o risco de inadimplência, menor a garantia de pagamento.

Os juros pelo empréstimo bancário podem cair mais ainda, se o cliente conseguir o consignado. Já que as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento do trabalhador, o risco de inadimplência cai.

Qual é o melhor: cartão de crédito, cheque especial ou empréstimo?

Se você se vê endividado e a somas dos juros está um absurdo, é hora de acalmar, sentar e pensar no melhor meio para solucionar esse problema.

Recomendamos que, antes de procurar um novo crédito e trocar uma dívida por outra que não valha a pena, tente negociar com quem você deve. Uma conversa pode te ajudar muito.

Conheço pessoas que tinha uma dívida alta com banco e com um telefonema ou conversa com gerente, conseguiram quitar o saldo devedor original, ou seja, sem juros algum.

Se caso você já tentou e, sem sucesso, trocar a sua dívida pode ser o melhor caminho. Como falamos, em caso de uma dívida com o cartão ou cheque especial, o empréstimo se mostra melhor.

Há ressalvas. Quando um cliente está negativado, os juros cobrados pelo risco, podem não compensar a troca.

Agora, se conseguir um empréstimo pessoal e consignado, os juros serão menores. Você paga sua dívida e fica com essa nova, mas pelo menos será mais tranquilo de pagar.

Dicas da Foregon para você manter a saúde financeira em dia

    • Procure pagar sempre à vista;
    • Se for parcelar, faça em poucas vezes;
    • Antes de fazer a compra dividida, confira como anda seu orçamento e fatura;
    • Concentre seus gastos em um só cartão;
    • Evite o cheque especial;
    • Faça um planejamento financeiro.

    Tipos de empréstimo

    As dívidas andam acumulando, cartão de crédito "estourado" e o dinheiro não anda dando conta? Pegar um empréstimo pode ser uma saída para você. Com juros menores, você quita o que deve e fica mais tranquilo. Veja quais os tipos de empréstimo você pode encontrar:

    Empréstimo Pessoal

    O crédito pessoal ou empréstimo pessoal é para pessoas que querem pagar dívidas, comprar bens, solucionar imprevistos, abrir empresas, enfim, ela decide onde quer aplicar o dinheiro. Essa opção não há necessidade de comprovar sua finalidade. A vantagem desse "crédito" é que a contratação é rápida e simples. Na maioria dos casos, o dinheiro é liberado em até 24 horas. Os juros do empréstimo pessoal costumam ser os melhores, com parcelas mais acessíveis. Mas antes, o cliente deve passar por uma análise de crédito, ou seja, o dinheiro só é liberado se for comprovado que a pessoa consegue pagar a dívida. Nos maiores bancos Brasileiros, as taxas de juros mensais costumam ficar em volta de 6%. Essa taxa muda de banco para banco, por isso é muito importante pesquisar muito antes, mesmo em bancos que você não tem relacionamento.

    Empréstimo pessoal sem garantia

    Para quem tem restrições no nome, o crédito não anda tão fácil e não quer comprometer seu carro ou imóvel, o empréstimo sem garantia é uma forma de conseguir o dinheiro. Mas é preciso ficar atento a este tipo de empréstimo, já que por não ter garantia, as taxas de juros são bem elevadas, o que pode fazer o Custo Efetivo Total dobrar. Ou seja, um empréstimo pessoal sem garantia que custava R$ 1.000, no final, se torna quase R$ 2.000. Por isso, nossa dica é: entre o cartão de crédito, cheque especial ou empréstimo, procure pelo crédito para pagar somente o valor de suas dívidas, limpando seu nome. Dessa forma, você facilita a análise de crédito e consegue contratar o empréstimo pessoal com taxas mais acessíveis.

    Empréstimo online

    Uma forma de emprestar dinheiro que vem ganhando cada vez mais espaço e confiança das pessoas é o empréstimo online. Essa forma é uma das mais rápidas de conseguir dinheiro, além de não precisar sair de casa, podendo fazer o contrato de qualquer lugar. O benefício de fazer um empréstimo pela internet é que você tem acesso a várias simulações, é possível saber o valor das taxas e não precisa ter garantia.

    Empréstimo para negativado

    Está com o "nome sujo" e precisa de dinheiro para quitar as dívidas e quem sabe recuperar o crédito? Saiba que existe o empréstimo para negativado. Normalmente com taxas mais altas que o normal, que podem chegar a 20%. Nós sabemos, as vezes não resta alternativas para ver o nome limpo outra vez, a não ser que pegue um empréstimo. Mas fique atento, quanto maior o número de parcelas, maior os juros. A taxa elevada de juros para este tipo de empréstimo se justifica pelo banco ou financeira não ter garantia do pagamento, além de correr mais riscos de inadimplência. Algumas alternativas podem facilitar na hora de pegar um empréstimo para quem está negativado, como em financeiras especializadas nesse ramo, e que, costumam liberar o crédito mais rápido. Veja:
    • Simplic
    • Crefisa
    Essas são duas de várias empresas que emprestam dinheiro para negativado. A Crefisa por exemplo, é direcionada a servidores públicos, aposentados ou pensionistas do INSS. Mas, antes de contratar, mais uma vez, lembramos de consultar as taxas de juros e Custo Efetivo Total. Outras alternativas para quem não consegue o empréstimo pessoal, é o consignado ou com garantia, já que os bancos têm maior segurança sobre o pagamento das taxas.

    Empréstimo consignado

    Entre o cartão de crédito, cheque especial ou empréstimo consignado, essa última opção é uma forma considerada mais fácil. As parcelas são descontadas em folha, ou seja, diretamente do pagamento do trabalhador. Existe uma margem consignável, garantindo que não comprometa toda a renda. A margem consignável é de 35%, sendo que 5% deve ser destinado para pagar dívidas do cartão de crédito. Se você não tem dívidas com o cartão, seu limite é de 30%. Breve exemplo: Com dívidas do cartão de crédito: salário x 0,35 Sem dívidas do cartão de crédito: salário x 0,30
    • Se seu salário é de R$ 1.000, então sua margem é de R$ 300,00. (30%)
    • Se tiver dívidas com o cartão de crédito: R$ 350,00 de margem total, onde R$ 50,00 são para dívidas com o cartão.
    Esse valor virá descontado automaticamente no seu salário até acabar o empréstimo. Ele deve ser solicitado no RH de sua empresa. Vale lembrar também que, alguns bancos não liberam o teto da margem consignável.

    Empréstimo com garantia FGTS

    Trabalhadores com carteira assinada tem direito ao empréstimo. O limite depende do saldo disponível na conta do FGTS. A garantia funciona assim: Valores reservados são limitados ao somatório de:
    • 10% do saldo disponível do FGTS;
    • 100% da multa rescisória em caso de demissão sem justa causa (40% do valor pago de multa).
    Ou seja, se caso o trabalhador venha a ser despedido, o banco pega como garantia os 10% disponível em conta e os 40% de multa paga em caso de demissão sem justa causa. Os juros do consignado já são menores, e se a garantia é maior, o risco é menor, isso é o que acontece com a segurança do FGTS. Com valores menores do que o praticado no mercado, o trabalhador pode encontrar:
    • Juros entre 2,63% a 3,5% ao mês (determinada por lei);
    • Os juros serão calculados de acordo com o perfil do empregador e do cliente (pessoa física).
    Então, entre o cartão de crédito, cheque especial ou empréstimo, se tiver um bom FGTS, essa pode ser uma boa opção para você.

    Requisitos

    Fique atento as condições para ter acesso ao empréstimo consignado com garantia do FGTS:
    • Empresa deve ter convênio com a Caixa;
    • Trabalhador deve ter margem consignável;
    • Vínculo empregatício com a empresa, no mínimo 12 meses;
    • Receber o salário pela Caixa;
    • Saldo no FGTS compatível com o valor do empréstimo consignável.

    Conclusão

    Sempre que precisar de dinheiro emprestado, fique atento. Analise as taxas, benefícios e se vale a pena para você. Tenha em mente que, nesse momento, é necessário congelar os gastos para que você consiga viver bem com o seu dinheiro. Esperamos que tenha gostado das dicas e, se tiver dúvidas sobre cartão de crédito, cheque especial ou empréstimo, deixe nos comentários aqui embaixo e até o próximo post. Até lá.
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Escrito por:

Leonardo Jacomini
Redator

Jornalista, produtor de conteúdo e apresentador. Filme ou série, série ou filme? Aliás, tem os livros também! Escolho do nada e embarco em cada história. Amo escrever sobre finanças ou coisas que ajudem as pessoas, mas a área de vídeo é onde me sinto plenamente em casa.- Fez parte do time Foregon de 2017 a 2020 -